Os resultados da pesquisa Millennials na América Latina e no Caribe: trabalhar ou estudar?, que traz uma radiografia dos jovens de nove países (Brasil, Chile, Colômbia, El Salvador, Haiti, México, Paraguai, Peru e Uruguai), estão sendo apresentados em seminário nesta segunda-feira, dia 03, no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em Brasília.

Os dados envolvem mais de 15 mil jovens entre 15 e 24 anos da região.

De acordo com o órgão, a novidade do estudo é a inclusão de variáveis menos convencionais, que vão além da renda ou do nível educacional.

Por exemplo, as informações que os jovens têm sobre o funcionamento do mercado de trabalho, suas aspirações, expectativas e habilidades cognitivas e socioemocionais.

O objetivo da pesquisa é entender melhor a decisão dos jovens que apenas estudam, que apenas trabalham, que combinam estudo e trabalho, ou que não estudam nem trabalham.

Com base nessas informações, os pesquisadores sugerem ações políticas para ajudar os jovens a fazer uma transição bem-sucedida de seus estudos para o mercado de trabalho.

O projeto foi realizado em parceria entre o Ipea, a Fundación Espacio Público, do Chile, o Centro de Pesquisa para o Desenvolvimento Internacional (IRDC), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com apoio do Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG).

O lançamento no Brasil do livro Millennials en América Latina y el Caribe: ¿trabajar o estudar? está sendo feito hoje durante o seminário, que contará com a participação de representantes do BID, da Embaixada do Canadá, da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Secretaria Nacional de Juventude.