Agência Brasil - Já são quatro os ocupantes e ex-ocupantes de cargos de comando no governo Michel Temer (MDB) escolhidos pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para serem ministros.
O último a ser indicado nesta quarta-feira (28) para continuar à frente dos programas sociais que comandou nos últimos dois anos foi Osmar Terra.
Ele se afastou do Ministério do Desenvolvimento Social em abril para disputar o cargo de deputado federal.
Osmar Terra foi ministro de Temer (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) Depois de indicar Osmar Terra para o futuro Ministério da Cidadania e Ação Social, Bolsonaro afirmou que conheceu uma ferramenta de gestão que mostra se há indícios de irregularidades nos benefícios pagos pelo governo. “Vi gente com renda alta que recebe o Bolsa Família.
Com essa ferramenta, nós vamos fazer um grande pente-fino nos projetos sociais.
Vamos manter os programas, mas com saúde [financeira]”, disse.
O ministério de Osmar Terra será ampliado: além de continuar responsável por programas como o Bolsa Família, responderá pelas atribuições dos ministérios do Esporte, da Cultura, além da Secretaria Nacional de Política sobre Drogas (Senad), vinculada atualmente ao Ministério da Justiça.
Ocupantes da Esplanada Foto: Valter Campanato/Agência Brasil Hoje também foi indicado o atual secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto, para o novo Ministério do Desenvolvimento Regional, pasta que reunirá Integração e Cidades.
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil O servidor de carreira e ex-capitão do Exército, Wagner de Campos Rosário, já havia sido selecionado para continuar no cargo de ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), cargo que ocupa desde maio de 2017.
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil O general Carlos Alberto dos Santos Cruz foi escolhido esta semana para o comando da Secretaria de Governo.
O órgão tem status de ministério.
Ele já exerceu a função de secretário nacional de Segurança Pública, no Ministério da Justiça, durante o governo de Michel Temer, entre abril do ano passado e junho deste ano.
Agora, a principal missão de Cruz será manter o diálogo com o Congresso Nacional e com partidos políticos, bem como com estados e municípios.