O nome de Mozart Neves, diretor do Instituto Ayrton Senna e ex-secretário de Educação no governo de Jarbas Vasconcelos (MDB) em Pernambuco, foi especulado nesta quarta-feira (21) para o Ministério da Educação do governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).

Pelo Twitter, Bolsonaro negou ter decidido quem será o chefe da pasta.

Antes disso, houve reação da bancada evangélica.

Mozart e Bolsonaro vão se encontrar nesta quinta-feira (22), em Brasília, para uma “reunião técnica”.

O educador é defensor do ensino integral.

Reação evangélica De acordo com a coluna Painel, da Folha de S.

Paulo, integrantes da Frente Parlamentar Evangélica procuraram a equipe de transição de governo, em Brasília, para afirmar que a indicação não seria bem recebida.

Eles reclamavam que Mozart Neves não defende a Escola Sem Partido nem se posiciona contra o que os parlamentares religiosos chamam de ideologia de gênero.

Informo que até o presente momento não existe nome definido para dirigir o Ministério da Educação. — Jair M.

Bolsonaro (@jairbolsonaro) 21 de novembro de 2018 O futuro ministro da Casa Civil, deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), respondeu aos evangélicos, segundo o jornal, que o martelo não foi batido ainda.

Sem confirmação Mozart Neves foi reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e não é filiado a nenhum partido.

A especulação do nome dele foi após o de Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna e irmã do piloto, ter sido cogitado também.

A entidade negou que tenham havido convites para o Ministério da Educação. “Mozart participará de mais uma reunião técnica, agora com Jair Bolsonaro, para dar continuidade à reunião feita com Onyx Lorenzoni na semana passada, na qual foram apresentados um diagnóstico e caminhos de melhoria para a educação brasileira, preparados pelo Instituto Ayrton Senna”, afirmou em nota.