Cerca de R$ 34,3 bilhões já foram injetados na economia brasileira por meio dos Fundos Constitucionais de Financiamento até outubro deste ano.

O valor corresponde às operações de crédito realizadas por pequenos, médios e grandes investidores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que recorreram aos Fundos para abrir ou implementar os seus negócios.

De acordo com levantamento da Integração Nacional, o montante é aproximadamente 70% maior em relação ao mesmo período em 2017, quando foram contratados R$ 20,3 bilhões.

Os recursos são administrados pelo Ministério da Integração Nacional, com a ajuda dos bancos regionais.

A região Nordeste foi a que mais contratou créditos por meio do Fundo Constitucional (FNE) em 2018.

Foram R$ 23,2 bilhões em 479 mil operações, sendo o estado da Bahia o maior contratante: R$ 6,8 bilhões.

Logo após, o Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), com R$ 7,9 bilhões em mais de 33 mil financiamentos.

O estado do Mato Grosso liderou com investimentos da ordem de R$ 2,9 bilhões.

O Fundo Constitucional do Norte (FNO) disponibilizou R$ 3,2 bilhões em 12 mil operações de crédito.

Investidores do Pará foram os que mais movimentaram recursos na região, com R$ 962 milhões contratados.

Além de aquecer a economia nas regiões, os recursos geram emprego e renda à população.

Os Fundos Constitucionais possibilitam o financiamento de projetos para abertura do próprio negócio, investimentos para expansão das atividades, aquisição de estoque e até para custeio de gastos gerais relacionados à administração - aluguel, folha de pagamento, despesas com água, energia e telefone.

Eles são voltados - prioritariamente - a empreendedores de pequeno e médio porte.

Contemplam, inclusive, agricultores familiares por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Para o orçamento de 2019, estão previstos R$ 42,4 bilhões em investimentos para setores diversos, inclusive na área de infraestrutura.