Na última sexta-feira (9) o Grupo de Estudos Olavo de Carvalho do Recife convidou Bernardo Küster para dar uma palestra sobre a Teologia da Libertação para um auditório lotado.
Bernardo nasceu em Curitiba, mas vive em Londrina.
Ele é bastante conhecido na redes sociais, especialmente no youtube, ao apresentar conteúdos sobre assuntos contemporâneos e análises de fatos em geral.
Küster é um dos youtubers católicos mais conhecidos do país.
Suas redes sociais são muito populares, principalmente o canal do youtuber que leva seu nome.
O convite foi feito a Küster através do Grupo de Estudos Olavo de Carvalho que, ao lado do Direita Pernambuco, realizaram o evento.
Bernardo, que se considera um conservador, afirmou que é impossível ser cristão e ser comunista.
Na palestra citou alguns documentos que afirmam a versão. “Em 6 de agosto de 1984 foi redigido um documento que diz que a Teologia da Libertação não é compatível com o Catecismo da Igreja Católica (Libertatis nuntius).
Em 1949, Pio XII condenou o Comunismo e disse que colaboradores seriam excomungado.
No próprio Catecismo da Igreja Católica diz que é incompatível com a fé católica crença e defesa de ideologias totalitárias que se manifestam em Socialismo e Comunismo.
Não é porque Igreja disse que se torna a verdade.
A Igreja disse porque é verdade", afirmou Küster. “Nenhuma civilização jamais funcionou sem algum tipo de crença religiosa.
Quando o Comunismo cria o Estado Ateu, ele é o aborto; ele é o alienígena que precisa ser extirpado”.
Bernardo, o orador da noite, é formado em Economia e há 5 anos aproximadamente tornou-se jornalista atuante.
Há cerca de 2 anos Bernardo começou a usar as redes sociais, especialmente youtube, para fazer análise ou denúncia de fatos do cotidiano. “Depois de janeiro deste ano comecei a me envolver com estudos da Teologia da Libertação”, disse o jornalista.
Küster divulgou em Recife a produção de um documentário, a ser veiculado em todo o Brasil.
Segundo ele, quinze especialistas de cinco países darão depoimento sobre a “verdadeira história” da Teologia da Libertação. “A ideia é falar da infiltração do Comunismo e do Socialismo dentro da Igreja Católica com uma profundidade nunca vista até agora”.
O documentário se chamará “Eles estão no meio de nós” e será veiculado a partir de fevereiro do próximo ano.
O financiamento do filme é coletivo e voluntário.
A ajudar é recebida no site www.elesestaonomeiodenos.com. “Já conseguimos 300 mil reais.
Faltam aproximadamente 150 mil para a conclusão do projeto”, disse Küster, no evento.
Olavo de Carvalho está presente aqui O grupo de estudos local teve início em 2015 e pretendia reunir amigos que fossem seguidores e ou alunos de Olavo de Carvalho.
Eliane Santos, uma das fundadoras, contou que as reuniões iniciais eram feitas numa livraria.
Na época a formação já tinha um certo engajamento político, mas sem militância.
Faixas a favor do impeachment de Dilma, a favor de Sérgio Moro e de Bolsonaro chegaram a ser confeccionadas por pessoas do grupo.
Jefferson Andrade, outro dos fundadores, disse que a principal razão da existência do grupo é fazer o resgate da “alta cultura”.
Jefferson diz que são abordados temas pouco vistos ou estudados com a freqüência devida em muitos lugares por causa de razões ideológicas.
Ele diz que para participar do grupo o requisito é comparecer aos eventos e ter vontade de aprender.
Maiores informações podem ser vistas na redes sociais do grupo, cujo nome oficial é “Grupo de Estudos Olavo de Carvalho Pernambuco”.
De acordo com os participantes, ano passado aconteceu uma conexão profunda do grupo de estudos filosóficos com o Direita Pernambuco.
O Direita Pernambuco tem como projeto estender o grupo de estudos para o interior do Estado.
Matheus Henrique, Presidente do Direita Pernambuco, explica as razões do movimento. “Não adianta só ser de Direita.
Tem que saber porque você é Direita e o que você defende.
Não adianta defender pautas sem entendê-las”.
O Grupo de Estudos Olavo de Carvalho já trouxe várias personalidades importantes para eventos em Recife.
Um dos entrevistados foi o professor de Filosofia da UFPE Rodrigo Jungmann.
Antes da conclusão das eleições para Presidente da Republica este ano, o acadêmico foi bastante hostilizado na Universidade.
Ao tentar veicular um filme, o professor foi ameaçado por alunos da instituições.
Cercado por frases de ordem que revelavam uma orientação política de esquerda, Jungmann teve que ser retirado do local por uma viatura que fazia a segurança na UFPE.
Bernardo Küster disse que ficou muito surpreso como acolhida pernambucana e com a quantidade de pessoas presentes à palestra.
Com informações do Portal de Prefeitura