Agência Brasil - O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), disse nesta terça-feira (13), durante entrevista coletiva no Superior Tribunal Militar, que pretende reduzir em 30% o número de servidores comissionados no Executivo. “No mínimo 30% a gente vai cortar, no mínimo”.
Bolsonaro reconheceu a importância dos servidores indicados politicamente, mas disse que nos ministérios há um “exagero”. “Eu fui deputado e vereador por 30 anos com comissionados do meu lado. [Eles] são importantes.
Mas eu concordo que há um exagero no número de comissionados nos ministérios.
Pretendemos diminuir e botar gente comprometida com outros valores lá dentro.” LEIA TAMBÉM » Área técnica do TSE aponta falhas na prestação de contas de Bolsonaro » Facebook e Twitter dizem que Bolsonaro não pagou por impulsionamento; WhatsApp não respondeu » Bolsonaro gastou R$ 1 mil com impulsionamento de conteúdo, diz Google » Bolsonaro diz que Temer “sabe o que fazer” sobre aumento para o STF » Bolsonaro vai manter Trabalho com status de ministério Itamaraty Depois de anunciar que os nomes para as pastas de Relações Exteriores e Meio Ambiente devem ser conhecidos ainda nesta semana, o presidente eleito citou Luiz Fernando de Andrade Serra, que foi embaixador do Brasil na Coreia do Sul até meados deste. “O Serra foi cogitado o nome dele, entre outros que estão sendo cogitados.
O estudo é feito e eu decido com a minha equipe quem vai ser o ministro”, disse durante a coletiva.
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil O presidente eleito falou que o perfil do ocupante do cargo deve ser de alguém da área que não tenha viés ideológico: “Fazer comércio com o mundo todo, sem o viés ideológico. [Isso] não interessa de um lado ou de outro. [Será] uma pessoa que realmente tenha muita iniciativa. É isso que nós queremos.
A ideia é ter gente da área”. » Isaltino rebate Mendonça e diz que ele ‘tenta se cacifar’ para governo Bolsonaro » Bolsonaro anuncia general do Exército como futuro ministro da Defesa » Bolsonaro reconhece dificuldade para aprovar Previdência este ano » Mandetta é cotado para ser ministro da Saúde, diz Bolsonaro » Gestão do ensino superior deve ficar com MEC, diz Bolsonaro Caminhoneiros Sobre o tabelamento do frete rodoviário, uma das pautas apresentadas pelos caminhoneiros durante a greve deste ano, Bolsonaro defendeu que “é sempre bom não haver tabelamento.
Isso é bom”.
O presidente eleito afirmou que a questão já está sendo estudada pela equipe de governo: “A questão dos caminhoneiros, eu venho acompanhando há muito tempo até que aconteceu a greve, que todo mundo perdeu".