Estadão Conteúdo - De sua casa na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), demonstrou nesta sexta-feira (9) interesse em permitir que empresas de alguns países explorem os recursos naturais da Amazônia.

Em transmissão ao vivo pelo Facebook, questionou “por que não fazer acordo” para explorar a região, “sem viés ideológico”.

Nos 40 minutos da fala, durante a qual por diversas vezes criticou a gestão do Meio Ambiente no Brasil, Bolsonaro afirmou que os Institutos Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) cometem “caprichos”.

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Rey vai à casa de Bolsonaro se oferecer para ser ministro da Saúde » Senado dá recados e cobra interlocução de Bolsonaro » Previdência ‘light’ de Bolsonaro prevê alíquota maior para servidor público Ele disse ainda que pretende avançar com o turismo em áreas protegidas ambientalmente para garantir que não sejam abandonadas. “Se tivesse hotéis em áreas protegidas, o meio ambiente estaria preservado.

O turismo preservaria o meio ambiente e não essa forma xiita do Ibama”, afirmou.

Segundo Bolsonaro, o nome do ministro do Turismo será divulgado na próxima semana e, em seguida, os da Educação e Relações Exteriores. » Flavio Bolsonaro e Freixo trocam acusações sobre apoio a investigados » Marina e Ciro discutem atuação comum em relação ao governo Bolsonaro » Deputada ‘expulsa’ do PSB vira ministra da Agricultura de Bolsonaro » Bolsonaro diz que vai incorporar Ministério do Trabalho a outra pasta » Com férias de Paulo, Luciana Santos deve ir à reunião com Bolsonaro Embora mostre interesse em explorar a Amazônia, Bolsonaro não informou quais setores e países teriam acesso à região em seu governo.

Com a China, especificamente, disse não ter problema e que prova disso é que recebeu o embaixador do país asiático.

Durante a campanha, Bolsonaro criticou a presença chinesa no mercado brasileiro, sobretudo, no setor elétrico, ao afirmar que o país não comprava no Brasil, mas o Brasil.

Mais uma vez, apenas citou o mercado de nióbio, que, segundo o presidente eleito, “não será privatizado”.

Disse ainda que “parece que 40% das multas (ambientais) aos produtores” vão para organizações não governamentais. “Não vai ter ativismo”, acrescentou.