Na coluna do Estadão, no JC deste sábado A Polícia Federal fará a segurança de Sérgio Moro já durante o período de transição.

Para assumir o Ministério da Justiça, o juiz terá de se desligar da magistratura e perderá a escolta oferecida pela Justiça Federal.

A autorização para que o “cidadão” Moro ganhe a proteção, mesmo antes de assumir a pasta, será dada pela direção-geral da PF.

Ele já recebeu inúmeras ameaças devido ao seu trabalho na condução da Operação Lava Jato. “Eu e ele temos menos direitos do que alguém com a tornozeleira que está andando por aí", resumiu Bolsonaro.

Por causa da Lava Jato, Moro se viu obrigado a usar carro blindado e a só sair de casa com escolta armada.

A Polícia Federal era acionada quando o magistrado viajava ou em momentos mais críticos da operação.

Moro convocou a imprensa para uma entrevista coletiva na próxima terça.

Quer esgotar dúvidas sobre sua decisão de entrar no governo e contar seus planos para a pasta.

Antes de Moro ser escolhido ministro da Justiça, o grupo de militares da reserva que auxilia Bolsonaro já havia indicado um técnico para ser o responsável na transição por reunir dados da segurança pública.

Dizem, porém, que Moro poderá escolher outro se quiser.

A indicação de Moro surpreendeu os militares.

Um general resume: “Foi um gol de bicicleta de fora da área, comparado ao do Zlatan Ibrahimovic na partida da Suécia contra Inglaterra”.

A façanha rendeu o título de gol mais bonito de 2013 ao jogador.