O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, convocou reunião da Comissão Executiva Nacional para a próxima segunda-feira (5), às 14h30, na sede do partido em Brasília.
De acordo com o partido, o colegiado irá avaliar o resultado das eleições e deliberar sobre o papel do partido no novo cenário político nacional.
Nesta quarta-feira, no Recife, o deputado federal eleito João Campos (PSB-PE), filho do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, vai a Brasília nesta quinta-feira (1º) para uma reunião de bancada do PSB.
O partido está se articulando com o PDT e o PCdoB para formar a oposição ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
O PT não participou da primeira movimentação, essa semana. “Os partidos, que são de esquerda, começaram um entendimento sobre essa construção.
Não é excludente e está apenas começando”, afirmou no Resenha Política, ao ser questionado sobre a ausência do Partido dos Trabalhadores. “Esse é um movimento construído dentro da Câmara Federal.
As bancadas estão discutindo como deve ser a construção para enfrentar as próximas pautas”, explicou. <span data-mce-type=“bookmark” style=“display: inline-block; width: 0px; overflow: hidden; line-height: 0;” class=“mce_SELRES_start img-responsive “></span> João Campos criticou a campanha de Bolsonaro e a estratégia dele de não ir aos debates no segundo turno, após ter sido liberado pelos médicos. “Foi uma campanha muito rasa”, disse. “O que é perigoso é que não foi discutido na campanha.
O PSB não vai fazer uma oposição irresponsável.
Somos oposição a Jair Bolsonaro, mas somos a favor do Brasil”.
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), da mesma forma que os outros gestores do Nordeste, estará na oposição a Bolsonaro.
Nesse papel no governo Michel Temer (MDB), acusou o emedebista de perseguir o Estado.
João Campos defendeu uma bandeira do pai, a revisão do pacto federativo, ou seja, da distribuição de recursos entre União, estados e municípios. “A gente tem que rever os relacionamentos federativos.
Em Pernambuco, são 9 milhões de habitantes que não podem sofrer por uma discordância ideológica”, disse.
Reforma da Previdência O futuro deputado federal criticou a sinalização de Bolsonaro para acelerar a reforma da Previdência. “A reforma da Previdência tem um vício de origem, não ser dialogado com a sociedade. É muito difícil imaginar que será aprovada pelo povo, sendo que o povo não foi escutado”.