Estadão Conteúdo - O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta quinta-feira (1º) considerar “um ganho” ter o juiz Sérgio Moro no Executivo.
O juiz aceitou nesta manhã o convite feito pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para comandar um superministério da Justiça, abarcando também a área da Segurança Pública. “Liguei para o Sérgio Moro, com quem converso com alguma regularidade por causa das nossas funções, para dar parabéns pela indicação.
Acho que é alguém que tem toda a autoridade e legitimidade para ser ministro da Justiça”, afirmou Jungmann.
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Delegados aprovam indicação Ele afirmou que Moro deverá vir a Brasília na próxima semana para se reunir com integrantes da pasta e iniciar uma transição. “Disse a ele que estamos dispostos a dar o máximo de informação sobre tudo o que ele necessitar e para que ele tenha um ótimo desempenho, que é o que desejamos. (…) Eu vou ajudar no que puder”, disse.
Ao aceitar o convite, Moro afirmou que terá uma “forte agenda anticorrupção e anticrime”. “Quanto a uma cruzada contra a corrupção e o crime, só tenho a aplaudir. É tudo o que eu quero”, disse Jungmann. » ‘Moro ajudou a eleger Bolsonaro e agora vai ajudar a governar’, diz Gleisi » Bretas: Competência profissional e dignidade pessoal não faltam a Moro » Ao chegar ao Rio, Moro diz que País precisa de agenda anticorrupção » Mulher de Moro comemora vitória de Bolsonaro nas redes sociais Questionado sobre se concorda com a junção dos ministérios da Justiça e da Segurança Pública, Jungmann afirmou que gostaria que a sua pasta fosse mantida, mas ponderou que o novo governo tem legitimidade democrática para definir a estrutura do sua administração. “Espero e faço votos para que tenha sucesso.
Se vai ser um retrocesso ou não, depende sobretudo do que se fizer e do que se tem”, disse.
O ministro elencou os avanços que considerou em relação ao ministério, que foi criado pelo presidente Michel Temer há cerca de 8 meses. “Agora a segurança pública tem rumo no Brasil”, completou.