Estadão Conteúdo - Coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato no Ministério Público Federal do Paraná, o procurador Deltan Dallagnol avalia que a decisão do juiz federal Sergio Moro em aceitar o cargo de ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PSL) é “bastante positiva para a causa anticorrupção e para o País”.

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Delegados aprovam indicação Em uma série de sete tuítes, o procurador ressaltou que esta é uma opinião dele, e não das equipes que trabalham na Lava Jato. “Como Ministro da Justiça, o juiz Sergio Moro poderá impactar ainda órgãos muito importantes para o controle da corrupção, como a Polícia Federal, a CGU e o COAF, ampliando sua influência positiva dos casos em Curitiba para todo o País”, escreveu Dallagnol em uma das mensagens no Twitter. » ‘Moro ajudou a eleger Bolsonaro e agora vai ajudar a governar’, diz Gleisi » Bretas: Competência profissional e dignidade pessoal não faltam a Moro » Ao chegar ao Rio, Moro diz que País precisa de agenda anticorrupção » Mulher de Moro comemora vitória de Bolsonaro nas redes sociais O procurador ressaltou ainda que, na visão dele, ele não age politicamente. “Se o juiz Moro tivesse aspiração política, ele poderia ter se tornado presidente ou senador nas últimas eleições com alta probabilidade de êxito.

Mentiras como essa serão repetidas, mas não vão abalar a LJ, em que atuam não só um juiz, mas 14 da primeira à última instância”, afirmou.

Minha avaliação pessoal - não estou falando neste post pelas equipes que trabalham na Lava Jato, que podem ter diferentes visões desse assunto - é de que a decisão é bastante positiva para a causa anticorrupção e para o país. https://t.co/7PY0Pl9c7o — Deltan Dallagnol (@deltanmd) 1 de novembro de 2018