Por Adriano Oliveira, na página de Opinião do JC deste domingo Fazer política representa a capacidade de superar desafios.
Inclusive, os insuperáveis.
Os bons políticos não têm medo de impopularidade.
Eles fazem o que têm para fazer.
No exercício do poder, o diálogo, a probidade e o respeito precisam existir.
Não ter adversários frequentes.
Unir o país.
Apesar de ser ação utópica.
A reforma da Previdência é urgente.
Tal reforma proposta pelo presidente Temer não é ruim.
Os privilegiados do Estado, os quais têm altos salários, mais estabilidade e aposentadoria integral, afirmaram que a reforma da Previdência era contra o trabalhador.
Discordo.
A PEC do gasto é necessária. É claro que ela pode ser flexibilizada, a depender do crescimento econômico e dos efeitos da reforma da Previdência.
O Ministério da Segurança Pública precisa ser mantido.
Ação inovadora do presidente Temer.
O Ministério Público Federal tem que ser incentivado a atuar em parceria com a PF no enfrentamento ao crime organizado.
A gestão do presidente FHC serve de exemplo para o próximo presidente.
FHC foi reformista.
Buscou dotar o Estado de eficiência.
FHC foi um líder.
Respeitou todos.
Dialogou.
Respeitou a imprensa.
As eras Lula também são exemplos para o futuro comandante.
Radicalizar nas políticas sociais.
Estado para quem precisa.
Inclusão educacional através das universidades privadas (Fies e Prouni) e públicas, Minha Casa Minha Vida e oferta de crédito.
Os pobres são prioridades diante da nossa desigualdade social.
O SUS precisa de recursos.
A ampliação dos cursos de Medicina é uma alternativa.
Com isso, mais oferta de médicos.
A medicina preventiva, o médico generalista, deve ser agenda pública e também dos planos de saúde.
A reforma Tributária tem que ser feita, nem que seja vagarosamente, pois, lembro, o Estado brasileiro precisa arrecadar para servir aos pobres e o setor produtivo necessita de incentivo para produzir e inovar.
O agronegócio é atividade importante.
Sem ele, o PIB perde força.
Dotar o país de infraestrutura – estradas, portos e ferrovias.
Tal ação não significa o desrespeito aos movimentos sociais e à agenda ambiental.
Eles precisam ser ouvidos.
A China é parceiro importante.
Investimento em ciência necessário.
As empresas privadas têm que interagir com as universidades públicas e privadas.
Redes de creches e escolas integrais devem ter as suas construções e financiamentos incentivados.
Diálogo e respeito a todos.
Bom convívio com a imprensa.
Boa sorte, presidente!
Adriano Oliveira é cientista político