O ex-ministro da Educação Mendonça Filho (DEM) esteve presente neste domingo (28), na comemoração pela vitória do agora presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), no Mercado da Madalena, Zona Norte do Recife.
Mendonça, que ficou em terceiro lugar na disputa do Senado com 1.302.446 de votos, declarou apoio ao presidenciável do PSL no segundo turno e é cotado para voltar ao Ministério da Educação.
Neste domingo (28), Mendonça postou um vídeo no Facebook ao lado de sua esposa que vestia uma camisa em apoio a Jair Bolsonaro. “Exercendo a Democracia e votando por um Brasil melhor”, diz a legenda do vídeo.
Com o anúncio da derrota no primeiro turno das eleições na disputa pelo Senado, os deputados federais Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB), ex-ministros da Educação e das Cidades do governo Michel Temer (MDB), respectivamente, entraram de cabeça na campanha de Jair Bolsonaro (PSL) em Pernambuco.
Os dois declararam voto no deputado do PSL ainda no domingo (7) em seus pronunciamentos após o revés nas urnas. “Vou defender que o partido apoie Jair Bolsonaro para tirar o Brasil dessa organização criminosa que comandou o Brasil por 13 anos”, disse Mendonça alfinetando os governos do PT.
Bruno e Mendonça são opositores históricos do Partido dos Trabalhadores e, com o apoio a Bolsonaro, esperam voltar à Esplanada dos Ministérios com a eleição do ex-militar. “Passei 13 anos na oposição ao PT e nunca cedi a qualquer tipo de conveniência”, afirmou Mendonça Filho no Facebook.
De volta ao Ministério Nos bastidores, o nome de Mendonça estaria, inclusive, sendo cogitado para voltar ao mesmo ministério que deixou em abril para se candidatar a senador por Pernambuco.
Mendonça, que não foi eleito, teve reuniões com o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) em que apresentou o que foi feito na pasta durante a sua gestão e deu sugestões.
Apesar de o DEM ter se declarado neutro nas eleições presidenciais, Onyx já foi anunciado como futuro ministro da Casa Civil se Bolsonaro for eleito.
Segundo interlocutores, Mendonça teria enfatizado a importância do ensino em tempo integral e a reforma do ensino médio, que Temer aprovou por meio de medida provisória e tem sido a grande bandeira do governo em educação.
Em seu programa, Bolsonaro não menciona a reforma.
O candidato já declarou várias vezes que pretende fazer uma “mudança curricular” para tirar questões “ideológicas”, como gênero e sexualidade das escolas.
A gestão de Mendonça – continuada pelo atual ministro Rossieli Soares – foi responsável pela finalização da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
O documento começou a ser elaborado no governo de Dilma Rousseff e teve várias versões.
Na que foi aprovada, em 2017, menções a gênero e sexualidade foram retiradas.
Comemoração no Segundo Jardim Galeria Foto: Felipe Ribeiro / JC Imagem - Foto: Felipe Ribeiro / JC Imagem Foto: Felipe Ribeiro / JC Imagem - Foto: Felipe Ribeiro / JC Imagem Foto: Felipe Ribeiro / JC Imagem - Foto: Felipe Ribeiro / JC Imagem Foto: Felipe Ribeiro / JC Imagem - Foto: Felipe Ribeiro / JC Imagem Foto: Felipe Ribeiro / JC Imagem - Foto: Felipe Ribeiro / JC Imagem Foto: Reprodução - Foto: Reprodução Foto: Arnaldo Carvalho / JC Imagem - Foto: Arnaldo Carvalho / JC Imagem Foto: Arnaldo Carvalho / JC Imagem - Foto: Arnaldo Carvalho / JC Imagem Foto: Felipe Ribeiro / JC Imagem - Foto: Felipe Ribeiro / JC Imagem Foto: Felipe Ribeiro / JC Imagem - Foto: Felipe Ribeiro / JC Imagem Foto: Felipe Ribeiro / JC Imagem - Foto: Felipe Ribeiro / JC Imagem