O deputado estadual Rodrigo Novaes (PSD) cobrou em pronunciamento na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta quinta-feira (24), uma definição sobre a operação do sistema.
Depois de oito anos de atraso em seu cronograma original, o primeiro eixo da transposição do rio São Francisco finalmente recebeu licença de operação, documento fornecido pelo Ibama que autoriza, oficialmente, o funcionamento do sistema. “Agora que estamos com a licença de operação formalizada, é importante que as obras complementares saiam do papel e a gente possa levar água, dignidade e esperança ao povo do Semiárido”, afirmou. “Algumas comunidades vêem a água correndo a poucos metros de seus assentamentos e não podem fazer uso dela.
Peço, portanto, que definam logo a operação e que o acesso seja liberado o mais rápido possível para transformar a vida dessas pessoas”.
A licença de operação (LO) foi concedida para o chamado “eixo leste” da transposição, rede que começa na barragem de Itaparica, no município de Floresta (PE) e avança por 217 quilômetros, cortando municípios do interior de Pernambuco e Paraíba.
As obras da transposição tiveram início em 2007.
A previsão original era que ficassem prontas em 2010, mas o atraso tomou conta de todo o empreendimento, que acabou envolvido em acusações de superfaturamento e falhas de projeto.
A previsão original era de que a obra custaria R$ 4,5 bilhões.
Até o ano passado, os investimentos já passavam de R$ 8,2 bilhões.
O eixo leste é a parte menor no projeto.
O governo ainda trabalha na conclusão do chamado “eixo norte”.
A calha de 477 quilômetros de extensão.