Ao participar, no sábado (20), da caminhada do #EleNão, promovida pelo movimento de mulheres e partidos de esquerda, no Recife, o senador reeleito pelo PT e líder da Oposição no Senado, Humberto Costa, disse que a multidão reunida seria uma prova de que o povo já escolheu o lado, o lado de Fernando Haddad, e que não vai aceitar tentativas de fraudar as eleições, “como as que vêm sendo perpetradas pelos adeptos do candidato do PSL, Jair Bolsonaro”. “O que sentimos, vendo o povo na rua e clamando pelo “Ele não”, é que caminhamos para virar o jogo das pesquisas.
Temos que manter a mobilização até o dia 28, dia da eleição, para darmos uma resposta a quem quer levar o país para o abismo e para o passado. É também nossa maneira de cobrar investigações da Justiça às tentativas de fraude com a utilização de práticas ilegais em mídias sociais”, afirmou Humberto.
O senador se referir às denúncias de uso financiado para promoção de fake news, particularmente no Whatsapp, por empresários aliados de Bolsonaro, o que é vedado pela legislação eleitoral, se comprovado.
Humberto Costa chegou à Praça do Derby, local de concentração do ato, por volta das 14h30.
Circulou e, em seguida, participou da caminhada que seguiu pela Avenida Conde da Boa Vista e terminou na Avenida Guararapes.
Carros de som e orquestras animavam os militantes. “Essa demonstração popular é a grande força de nossa candidatura e da resposta à opressão que vamos dar aqui em Pernambuco”, disse o senador petista.
Cruzando a Avenida Agamenon Magalhães, Humberto Costa disse que ouviu um pedido de Rejane Maria para que transmitisse ao ex-presidente Lula que, no Recife, um grupo de pessoas faz preces diárias para que “se corrija a injustiça que estão fazendo contra ele”. “Sem conter as lágrimas, a eleitora lembrou que a manifestação de ontem deve ser, também, para se cobrar a libertação do ex-presidente.
Devemos exigir Lula livra, sempre”, afirmou, segundo Costa.
Na Conde da Boa Vista, o senador petista recebeu o abraço do músico Maciel Salu. “O artista pediu a continuação do trabalho em defesa dos músicos e uma atenção especial com os músicos, cantores e grupos vinculados às manifestações artísticas de matriz africana e da Jurema”.
Neste domingo, Humberto volta às ruas para participar de manifestações pró-Haddad.
Estão previstos dois atos.
Um protesto, pela manhã, “contra a opressão e a ameaça de retorno da ditadura”, ao lado do Monumento Tortura Nunca Mais, na Rua da Aurora, e um encontro de blocos carnavalescos, em Olinda.