Neste domingo, os petistas voltaram às ruas para participar de manifestações pró-Haddad e contra o candidato do PSL, Jair Bolsonaro.

Estavam previstos dois atos.

O primeiro foi um protesto, pela manhã, contra “a opressão e a ameaça de retorno da ditadura, ao lado do Monumento Tortura Nunca Mais, na Rua da Aurora”.

De tarde, um encontro de blocos carnavalescos, em Olinda.

A organização prometia mais de 70 blocos pelas ruas da cidades alta.

Luciana Santos e Humberto Costa participaram.

Além da questão de gênero, os partidos de esquerda acusaram o candidato do PSL de tentativas de fraudar as eleições.

Desde o começo da semana, o PT e aliados cobrar investigações da Justiça em relação ao que chamam de utilização de práticas ilegais em mídias sociais.

O PT tem insistido em denúncias de uso financiado para promoção de fake news, particularmente no Whatsapp, por empresários aliados de Bolsonaro, o que é vedado pela legislação eleitoral, se for comprovado.

No TSE, há decisão para abertura das investigações em torno das denúncias sobre a existência de empresários que financiariam um esquema criminoso para a propagação de fake news anti-PT via WhatsApp.

A Polícia Federal e a Procuradoria-Geral Eleitoral também estão nas apurações.

A semana que passou foi tensa, pois Haddad acusou Bolsonaro de estar por trás do esquema.

Os adversários trocaram acusações.

Bolsonaro negou envolvimento.

Pelo Twitter, o candidato do PSL afirmou que não tem controle sobre apoios voluntários e que o PT não está sendo prejudicado por fake news, e sim pela “verdade”.

Partidos políticos, que apoiam ambos os candidatos, recorreram à Justiça Eleitoral em busca de providências.

O PT pediu ao TSE para declarar Bolsonaro inelegível por 8 anos com base nas denúncias publicadas na imprensa.

A uma semana do segundo turno, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para hoje (21) à tarde uma entrevista à imprensa em que devem ser anunciadas medidas de combate à disseminação de notícias falsas (fake news) nas redes sociais.

A entrevista ocorre no momento de acirramento de acusações entre as campanhas de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

Neste sábado (20), já havia sido realizada a caminhada do #EleNão, promovida pelo movimento de mulheres e partidos de esquerda, no Recife. “O que sentimos, vendo o povo na rua e clamando pelo “Ele não”, é que caminhamos para virar o jogo das pesquisas.

Temos que manter a mobilização até o dia 28, dia da eleição, para darmos uma resposta a quem quer levar o país para o abismo e para o passado. É também nossa maneira de cobrar investigações da Justiça às tentativas de fraude com a utilização de práticas ilegais em mídias sociais”, afirmou Humberto Costa, no sábado ainda.