Os tucanos diziam que o bolsa família era uma esmola, quando Lula reempacotou os programas criados nos governos FHC.
Nas eleições, os petistas usavam boatos de que o bolsa família iria acabar para, com o medo, evitar votos nos tucanos, sempre apresentados como paulistas e preconceituosos.
O candidato do PSL tem se mostrado mais inteligente ao combater o discursos do medo.
Depois de dizer que iria dar 13º para quem ganha o benefício (já anulando uma ameaça de corte), ainda associou a ideia ao vice, Mourão, acusado de ter dito que queria o fim do 13º salário, em uma clara distorção.
Pois bem.
Nas últimas semanas, a campanha do PSL deixou vazar informações que sinalizam para uma moderniação, tentando ajudar às pessoas a sairem do programa progressivamente.
Como sempre se falou, criar uma porta de saída. “A equipe de Bolsonaro vai fazer novo aceno aos eleitores de baixa renda usando o Bolsa Família.
Vão disseminar que ele deve implementar logo no primeiro ano de gestão a reforma no programa que vai criar o sistema de “escadinha” para cortar o recurso do beneficiário que conseguir emprego”, divulgou a Folha de São Paulo, na coluna painel. “Integrantes da equipe de Bolsonaro dizem que o fato de a pessoa perder a assistência se conseguir um trabalho desencoraja beneficiários a buscar outra fonte de renda.
Eles sugerem que, ao ingressar no mercado, a pessoa mantenha 75% do valor da bolsa no primeiro ano.
Com isso, a perda seria escalonada”.
Vamos ver o resultado das promessas nas eleições de domingo 28.
Neste segundo turno, o candidato do PSL já tem se beneficiado do palanque eleitoral das redes de Tv e rádio, para chegar ao eleitorados mais conservador.
Ele não teve palanque no Nordeste no primeiro turno, praticamente.