Estadão Conteúdo - Em visita ao Rio de Janeiro nesta sexta-feira (19) o presidenciável Fernando Haddad (PT) convocou seus apoiadores a seguir tentando reverter os votos de Jair Bolsonaro (PSL), dizendo que a opção eleitoral pelo capitão da reserva é “delírio demais”. “Nós temos condição de ganhar essa eleição e evitar que o Brasil assuma uma aventura.

Colocar uma pessoa que durante 28 anos fez o papelão que fez no Congresso Nacional….

Vamos dar a 12ª economia do mundo para o Bolsonaro administrar?

Precisamos gerar emprego a partir do dia 1º de janeiro”, afirmou, pedindo “gás” à militância na reta final da campanha.

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Vamos trabalhar duro para convencer as pessoas que estão indo para o caminho errado.

Todo mundo às vezes pode se iludir a respeito das pessoas. (Bolsonaro) é delírio demais, isso vai nos levar para o inferno”, disse Haddad.

Ele discursou no Buraco do Lume, no centro da capital, tradicional espaço de prestação de contas de parlamentares do PSOL, ao lado dos deputados eleitos Marcelo Freixo e Eliomar Coelho.

Eles seguravam uma placa de rua em homenagem à vereadora do PSOL Marielle Franco, assassinada a tiros em março.

O crime, político, segundo a polícia, até hoje não foi esclarecido.

Haddad posou com a placa.

Antes, ele lembrou o ato de destruição de placa igual por um deputado eleito pelo partido de Bolsonaro, Rodrigo Amorim.

Criticou o fato de o candidato do PSL não ter condenado o gesto agressivo do correligionário. “Debochar da memória da Marielle é uma coisa muito grave”, declarou Haddad, pontuando que “pela omissão e silêncio, (Bolsonaro) validou o ato de violência”.