Fernando Haddad, candidato à Presidência da República pelo PT, defendeu que o segundo turno seja disputado entre ele e Ciro Gomes (PDT).
O petista afirmou nesta quinta-feira (18) que sua campanha vai entrar com pedidos de prisão por conta da denúncia, feita pela “Folha de S.Paulo”, da existência de um esquema ilegal de propaganda contra o PT no WhatsApp.
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Isso seria o correto e o que a legislação prevê, porque ele tentou fraudar a eleição.
Felizmente não acabou no primeiro turno, senão teria ido tudo pra debaixo do tapete”, afirmou o petista em sua conta no Twitter.
Eu acho que o 2o turno deveria se dar entre mim e o Ciro.
Isso seria o correto e o que a legislação prevê, porque ele tentou fraudar a eleição.
Felizmente não acabou no primeiro turno, senão teria ido tudo pra debaixo do tapete. — Fernando Haddad 13 (@Haddad_Fernando) 18 de outubro de 2018 “Ele (Bolsonaro) já foi condenado pela Justiça eleitoral para retirar as difamações contra mim.
E agora a gente sabe que ele faz isso com dinheiro sujo, é um crime continuado, estão financiando o Whatsapp”, disse o candidato do PT.
Uma reportagem da Folha de S.Paulo publicada nesta quinta-feira (18), informa que empresas bancaram, com contratos de R$ 12 milhões, serviços de disparos de mensagens no WhatsApp contra o Partido dos Trabalhadores e favorecendo Bolsonaro.
Fernando Haddad (PT) disse que há indícios de outros “milhões de reais” em contratos ainda não identificados.
O petista apontou que o próprio adversário, falando em viva-voz durante um jantar, pediu a empresários que financiassem a disseminação de mensagens aos eleitores.
Para Haddad, houve crimes de organização criminosa, caixa 2, calúnia, difamação e lavagem de dinheiro.