No primeiro turno, mesmo sem palanques no Nordeste, Bolsonaro venceu nas capitais, onde as redes sociais facilitaram a chegada das mensagens do partido do militar.
O voto moral e o medo do avanço da violência ajudaram na expansão do eleitorado antes apresentado como reduto das esquerdas.
Com o início do segundo turno, o rádio e a TV dão a Bolsonaro a chance de se apresentar e dirigir seu discurso aos grotões do Nordeste, ganhando um palanque eletrônico com o guia eleitoral.
Em menos de uma semana, a rejeição de Bolsonaro caiu e a do candidato do PT subiu.
Nesta quinta-feira, professores universitários, graduandos e pós-graduandos do Estado lançam um “Manifesto democrático em defesa da universidade”, contra o candidato a presidente do PSL Jair Bolsonaro e em apoio ao candidato à presidência do PT Fernando Haddad.
O tal documento vai servir para que os professores reclamem do que chamam de “crescimento do fascismo no País”.
Depois de aposentarem o discurso do golpe, o mantra agora é o tal risco que estaria crescendo a democracia brasileira.
Haddad tem 40% das intenções de voto.
Bolsonaro tem 60%.
Em recente pesquisa nacional, a maioria esmagadora disse preferir viver sob as regras da democracia e não aceitar ditadura.
O lançamento do tal manifesto será realizado durante um café da manhã, a partir das 8h, no Meio do Mundo Café Bistrô (Av.
Beira-Rio, Madalena, Recife).
Na ocasião do encontro são esperados a vice-governadora eleita, Luciana Santos (PCdoB), e deputados federais da bancada pernambucana, entre outras autoridades.
PC do B e PSOL são satélites do PT no plano nacional.
Os acadêmicos vão entregar o manifesto às autoridades, em busca de apoio para garantir “o Estado democrático nas instituições de ensino de Pernambuco”.
Assinam o documento professores da UFPE, UFRPE, UPE e de outras instituições da rede particular de ensino, também já aparelhadas pelo marxismo cultural nos últimos anos.
Segundo os organizadores, o manifesto defende “o enfrentamento à intolerância, ao desrespeito, às perseguições e ao discurso do ódio, que têm ganhado espaço nas universidades”.
Também enaltece a importância “da valorização das pesquisas diante do atual contexto de cortes no orçamento”.