Movimentos favoráveis a Fernando Haddad (PT) ou a Jair Bolsonaro (PSL) organizam atos no fim de semana, na Região Metropolitana do Recife, para marcar posição uma semana antes do segundo turno.

Contra Bolsonaro, haverá manifestações de ativistas da comunidade LGBT e de blocos de Carnaval.

Contra Haddad, do Vem Pra Rua e do MBL.

No primeiro turno, o petista venceu o adversário com 48,87% dos votos válidos (2.309.104 votos), enquanto Bolsonaro teve 30,57% (1.444.685 votos).

Na sexta-feira (19), ativistas da comunidade LGBT no Recife se reúnem, a partir das 19h, no Clube Metrópole no ato #EleNão - em Defesa dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Haverá uma roda de conversa sobre o histórico da resistência LGBT dos anos 70 até hoje e um debate sobre estratégias para barrar o crescimento de Bolsonaro.

No mesmo horário, na Avenida Manoel Borba, o Movimento Leões do Norte, de defesa dos direitos dos Homossexuais em Pernambuco, fará um ato público na rua contra Bolsonaro. “Estamos em sinal de alerta.

Temos que combater o perigo do facismo”, afirmou, pela assessoria de imprensa, Wellington Medeiros, presidente da entidade.

O PT fará um ato no Recife no próximo sábado (20) a favor de Haddad.

A manifestação será organizada também pelo grupo Mulheres Contra Bolsonaro e deverá sair da Praça do Derby, às 15h.

Haverá um ato também em Petrolina, no Sertão.

No domingo (21), 18 blocos de Carnaval tradicionais como Eu Acho é Pouco, Menino da Tarde e Vassourinhas vão sair às ruas de Olinda a favor de Haddad.

O ato foi intitulado Bloco do Amor.

As agremiações se reunirão às 15h, no Largo do Guadalupe, e sairão pelas ladeiras da cidade histórica. “Para levar amor e defender o sonho por um Brasil que seja generoso com sua população”, afirma a publicação do Eu Acho é Pouco no Instagram.

A favor de Bolsonaro O MBL organiza para o domingo (21) um ato intitulado “PT Nunca Mais”, com saída na Pracinha de Boa Viagem, às 9h.

O Vem Pra Rua também fará uma manifestação contra o PT no domingo, mas às 14h30, em frente à Padaria de Boa Viagem. “Se não nos comprometermos de corpo e alma, com o progresso, com mais liberdade e menos intervencionismo, com a diminuição do estado hipertrofiado, não iremos a lugar nenhum”, afirma o texto do grupo em que chama para o protesto.