Nos primeiros programas do guia eleitoral na televisão, durante o segundo turno da eleição, de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), os dois repetiram a estratégia adotada na rádio: fragilizar o adversário.

Enquanto Bolsonaro criticou o partido de Haddad, o petista ligou o adversário à violência.

A diferença no vídeo do ex-prefeito de São Paulo foi que, desta vez, trouxe imagens e um discurso do ex-presidente Lula (PT).

Além disso, ao contrário do opositor, apresentou propostas.

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O candidato citou a Operação Lava Jato.

O presidenciável do PSL apareceu no vídeo chorando ao falar sobre a filha mais nova, que aparece falando “eu te amo”.

Há um ano, em tom jocoso, Bolsonaro afirmou, sobre a menina, de 7 anos: “eu tenho cinco filhos.

Foram quatro homens, aí no quinto eu dei uma fraquejada e veio uma mulher”.

Por causa da declaração, foi alvo de críticas.

Haddad voltou a falar sobre ataques denunciados após o primeiro turno da eleição.

Ao citar os episódios, é exibido um vídeo de um ato de campanha de Bolsonaro, poucos dias antes de levar a facada que o afastou dos eventos de rua, afirmando: “vamos fuzilar a petralhada do Acre”.

No programa para a televisão foi incluído um vídeo de Lula elogiando Haddad, que foi seu ministro da Educação.

Apesar disso, o nome do partido é escondido. “Essa campanha não é de um partido, é de todos que querem mudar para melhor a realidade do país”, afirma o petista no programa.

A peça ainda cita dois programas: Meu Emprego de Novo, para a retomada de obras, e, para a educação, o Ensino Médio Federal, em que escolas federais adotam escolas com baixo desempenho.