O deputado federal eleito Túlio Gadelha (PE) afirmou nesta quinta-feira (11), no Resenha Política, na TVJC, ter apresentado na reunião do PDT em Brasília, nessa quarta-feira (10), a proposta que ficou conhecido por ter sido divulgada por Kátia Abreu, a candidata a vice de Ciro Gomes.
Para o futuro parlamentar, se Fernando Haddad (PT) não crescer nas pesquisas na próxima semana, deveria desistir da candidatura para que Ciro pudesse disputar com Jair Bolsonaro (PSL). “Se Haddad não subir nas pesquisas, a melhor coisa que ele tem a fazer é desistir da candidatura”, disse.
Para Gadelha, o correligionário poderia atrair mais eleitores de centro do que o petista. “A política está dividida hoje entre o ódio e o fanatismo”, disse. “A gente tem que dar mais uma semana para ele (Haddad) mostrar que tem força”.
O PDT aprovou nessa quarta-feira (10) o “apoio crítico” à candidatura de Haddad, para tentar combater Bolsonaro.
Apesar das críticas, Túlio Gadelha elogiou Haddad.
Ele disse ter encontrado o presidenciável em São Bernardo do Campo, antes da prisão do ex-presidente Lula (PT). “Tive oportunidade de conversar com Haddad ali e mostrei um grupo Ciro-Haddad, seria um dream team.
Ele disse: nunca pedi nada a Lula, a única coisa que eu pedi foi para a gente fazer uma composição com Ciro Gomes”, relatou. “Haddad é um cara de diálogo, que tem visão coletiva, de um Brasil maior do que o PT”.
Túlio Gadelha negou que o PDT tenha pedido cargos em um eventual governo Haddad para apoiá-lo. “Eu estava lá e a gente decidiu fazer um apoio crítico porque quer evitar que o país seja entregue nas mãos de Bolsonaro”, afirmou. “Não queremos estar dentro desse governo de Haddad.
Haddad nos resta como opção”. “Bolsonaro é uma criação do PT, infelizmente”, afirmou ainda. “A partir do momento que você foca em uma persona para combatê-la, toda a sua rejeição torna-se aceitação a ela”, justificou. “A salvação dessa eleição são os indecisos”.