A primeira vice-governadora eleita de Pernambuco Luciana Santos, presidente nacional do PCdoB, afirmou nesta quinta-feira (11), no Resenha Política, na TVJC, que o candidato à presidência da República Fernando Haddad (PT) “precisa firmar mais quem é ele” na disputa presidencial do segundo turno.

A líder do Partido Comunista do Brasil - que integra a chapa de Haddad com Manuela D’Ávila - disse ainda que é preciso desconstruir uma imagem que foi criada sobre o também candidato Jair Bolsonaro (PSL).

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Haddad embora seja uma personalidade, ele foi prefeito de São Paulo, mas o Brasil não o conhece”, ressaltou.

A presidente nacional do PCdoB falou sobre a estratégia de associar o ex-prefeito de São Paulo ao ex-presidente Lula e disse que neste momento é preciso que Haddad fale quem ele é. “Foi correto em uma determinada fase essa relação do ‘Haddad é Lula, Lula é Haddad’.

Mas é necessário que Haddad seja Haddad porque ele o é.

Ele é uma personalidade com opiniões próprias.

Então primeiro é isso: é afirmar mais o papel do próprio Haddad nisso.

E fazer um discurso que aborde mais aquilo que aflige o povo brasileiro”, revelou o que pode ser a estratégia do PT neste segundo turno. » ‘Se Lula mandar votar num jumento, eu voto’, diz petista em Caetés » Bolsonaro e Haddad decidirão eleição para presidente no segundo turno » ‘Ele não, sem dúvida’, diz Ciro após resultado das urnas » Após virada, Coutinho consegue eleger sucessor na Paraíba » Em primeiro discurso após 1º turno, Bolsonaro ressalta problemas em urnas eletrônicas » ‘Nós queremos unir os democratas do Brasil’, diz Haddad Luciana ainda disse que é preciso desconstruir a imagem de ‘outside’ que foi construída sobre Bolsonaro. “É preciso desconstruir uma imagem falsa que foi construída em torno do Jair Bolsonaro, porque ele não tem nada de outside, ele não tem nada que negue que ele seja uma candidato contra o status quo, contra o sistema, muito pelo contrário ele é do sistema, ele é 28 anos deputado federal, continua sendo deputado federal, passou por dezenas de partidos políticos, alterou os partidos políticos e ele é contra partidos políticos?”, disparou.

Sobre o combate às mensagens falsas disseminadas nas redes sociais durante o período eleitoral, Luciana disse que o TSE não tem estrutura para combatê-las. “Acho que infelizmente o TSE não tem estrutura para fazer o enfrentamento dessa batalha mentirosa”. “O que nos resta é atitude militante com subsidio, informação e produção de conteúdo que possa se fazer o contra-ponto”.

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