Políticos pernambucanos se dividem sobre quem apoiar no segundo turno da corrida presidencial: Fernando Haddad (PT) ou Jair Bolsonaro (PSL).
Membros históricos do PSDB em Pernambuco divergem em relação ao apoio e partem em direções opostas.
O ex-governador Joaquim Francisco (PSDB) deixou de lado a neutralidade do partido e declarou apoio a Bolsonaro.
Já Elias Gomes, ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, disse em artigo que votará em Haddad mas não no partido do candidato.
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Disse que vai apoiar Jair Bolsonaro (PSL) neste segundo turno.
Maioria do partido foi pela neutralidade, mas apoio ao militar é grande na sigla de Alckmin (PSDB).
Além de Joaquim Francisco, outro tucano, o ex-ministro das Cidade Bruno Araújo (PSDB) declarou apoio pessoal ao candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), no segundo turno das eleições. “Vou votar, apoiar e atuar no meu partido para ter o maior número de adesões a Jair Bolsonaro no segundo turno.
Qualquer que seja a posição, eu votarei, farei campanha e irei atuar dentro do PSDB para trazer a grande maioria da bancada federal do partido para votar e trabalhar por Bolsonaro”, declarou Bruno Araújo, presidente do PSDB em Pernambuco e ex-ministro das Cidades do governo Michel Temer (MDB).
Ex-prefeito de Jaboatão com Haddad Já o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, o também tucano Elias Gomes, disse em artigo que, ao contrário dos correligionários, apoiará o candidato do PT Fernando Haddad.
Para Elias “O PT sozinho não une o Brasil.
Haddad precisa compreender isto e assumir uma atitude de humildade, de pacificação”, disse. “Sufragarei o nome de Fernando Haddad, um mestre e intelectual com compreensão humanista do mundo para presidir o Brasil e incluí-lo na construção de uma concertação internacional, baseada em princípios democráticos.
Não será um voto no partido político, mas em forças que, excetuando-se as já mencionadas e conhecidas divergências, estão menos distantes do que acredito e desejo para o meu país”. “Farei a minha parte.
Não tenho forças para influenciar eleitoralmente, mas estarei em paz com a minha consciência e reafirmarei a minha paixão pela democracia e o meu amor pelo Brasil”, diz trecho do artigo escrito por Elias Gomes.