A Comissão Executiva Nacional do PPS decidiu, nesta quarta-feira (10), manter a neutralidade no segundo turno da eleição presidencial.
Em nota, o partido criticou tanto Jair Bolsonaro (PSL) quanto Fernando Haddad (PT).
No primeiro turno, o PPS ficou na coligação de Geraldo Alckmin (PSDB).
O partido afirmou em nota que defendeu “a articulação de uma ampla coligação democrática de partidos de centro que dessem sustentação a uma candidatura capaz de fazer frente às posições antagônicas, cristalizadas no âmbito da sociedade”. “Neste quadro o PPS, instituição partidária democrática e decente, reitera seus compromissos com as reformas e a defesa da democracia, e não apoiará nenhum dos dois candidatos que disputarão o segundo turno”, disse ainda o partido na nota.
Além do PPS se mantiveram neutros DEM e Solidariedade.
O PSB decidiu apoiar oficialmente Fernando Haddad (PT), mas liberou os candidatos ao governo que ainda permanecem na disputa para ficarem neutros. É o caso de São Paulo, onde Márcio França declarou que não apoiaria o petista.