A briga entre os tucanos está em alta temperatura.

Não se sabe se é escárnio, mas, na Veja, aparece a informação de que, se eleito, João Doria, ofereceria a secretaria de Geraldo Alckmin pedisse, caso não vá ao segundo turno.

Neste final de semana, a coluna do Estadão informou que tucanos históricos já anteveem que, se Geraldo Alckmin sair derrotado nas eleições presidenciais e João Doria vencer a disputa pelo governo paulista, o comando do partido vai mudar de mãos.

Por enquanto, o ex-governador Alberto Goldman, inimigo pessoal de Doria, é um dos poucos que falam publicamente sobre o tema. “Ele se elegendo vai usar seus métodos e tomar o partido”, afirma.

Outro fundador da legenda sentencia: “É o fim do atual PSDB”.

Integrante da ala dos “cabeças-brancas” admite, até mesmo, uma revoada para outra sigla.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, também deve ampliar o seu poder no PSDB, especialmente em São Paulo, caso a derrota de Alckmin se confirme.

A depender do resultado das urnas, diz um interlocutor, “acabou a era Alckmin-Serra-Aécio”.

Quem vislumbra essa nova configuração do PSDB já enxerga que, em 2022, Doria será o candidato ao Planalto e Bruno Covas, ao governo de SP.