O ex-prefeito de São Paulo e candidato à presidência da República pelo PT, Fernando Haddad disse, neste domingo (7), que pretende unir “os democratas do Brasil” depois que foi confirmada a sua ida ao segundo turno contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL).

Com 99,92% das urnas apuradas, o ex-militar obteve 49.258.789 votos (46,05 %) no primeiro turno e o petista, 31.292.366 votos (29,25 %), segundo o TSE. “Quero agradecer ao meu partido, a sua maior liderança o presidente Lula.

Eu me sinto extramente honrado pelos votos que eu recebi hoje e garante o PT no segundo turno.

Me sinto desafiado pelos resultados, no sentido de nos fazer atentar aos riscos que a democracia corre.

Nós precisamo saber aproveitar.

Nós queremos unir os democratas do Brasil.

Nós queremos um projeto amplo para o Brasil, profundamente democrático e que busque a justiça social”, disse Haddad.

O petista ainda revelou que a partir de amanhã já começará a campanha do segundo turno. “Começaremos amanhã a campanha para sairmos vitoriosos.

Queremos unir o Brasil em torno desse conceito. É uma eleição muito diferente de todas que nós já participamos.

Essa eleição de 2018 coloca muita coisa em jogo, coloca muita coisa em risco.

Nós vamos enfrentar esse debate, queremos enfrentar esse debate muito respeitosamente”, afirmou.

Em discurso moderado, Haddad achou catucou Bolsonaro dizendo que não porta armas. “Nós não portamos armas, nós vamos com a força do argumento para defender o Brasil e o seu povo.

Eu termino celebrando a democracia e a liberdade.

Não vou abrir mão dos meus valores, valores familiares inclusive, que foram atacados nos últimos”.

Sobre os apoios e acordos que deverão acontecer no segundo turno da disputa, Fernando Haddad revelou que os demais candidatos “Marina, Ciro e Boulos já manteram contato conosco”, revelou.