Na reta final das eleições, os sindicatos de funcionários públicos tentaram enquadrar, com exposição negativa, os parlamentares que não votaram com sua cartilha.

O meio para a consecução de tal fim foi um ‘levantamento’ feito pelo Laboratório de Estudos Político-sociais (Labep) sobre da atuação parlamentar de deputados e senadores pernambucanos no Congresso Nacional.

De acordo com o Sindifisco-PE, a entidade colaborou com a divulgação da pesquisa por acreditar que ela serve de ferramenta para o processo de escolha dos eleitores.

Depende.

Se servir a república sindical, o parlamentar presta.

Se votar a favor do cidadão que paga os impostos, não serve.

O que foi visto no tal levantamento?

Temas como o voto dos parlamentares na concessão dos benefícios Seguro-desemprego, Pensão por Morte e Auxílio-doença, Teto dos Gastos Públicos; Reforma Trabalhista; Terceirização e exploração do Pré-Sal.

Vamos ficar com apenas um aqui.

O demonizado teto dos gastos é simbólica.

Os sindicatos são contra porque planejar, ano a ano, elevar os salários dos servidores, haja crise econômica, crescimento de impostos, ou produtividade.

O teto também vai ajudar a debater e decidir o orçamento e saber se vale a pena ter mais esparadrapo no hospital ou aumento do auxílio moradia dos privilegiados.

Em uma situação sem limite de gastos, o cidadão que paga impostos só é convidado a pagar a conta do aumento. “Para garantir maior objetividade e isenção dos resultados, foram utilizados os dados dos portais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal sobre as votações acerca de modificações”, dizem os organizadores. “Receberam notas positivas os parlamentares que votaram a favor dos interesses da sociedade.

Quem votou a favor das propostas do governo recebeu notas negativas”.

Por esta lógica marota do sindicalismo, o leitor consciente pode ler a tabela de ponta cabeça que dá certo.

O link da plataforma dá acesso ao ranking dos parlamentares de todos os Estados, não só de Pernambuco.