O candidato à presidência do PT, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (05/10) em Belo Horizonte sua expectativa de “debater olho no olho, frente a frente, com aquele que está fugindo do debate permanentemente”.

Na prática, torce para ir ao segundo turno.

As declarações foram dadas à imprensa no ato “Caminhada pelo emprego e pela educação” realizado na manhã desta sexta-feira na capital de Minas Gerais.

Haddad chamou o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, para o debate. “Para ele perguntar o que ele quiser e responder também sobre as coisas que ele propõe, em lugar de usar as redes sociais para se esconder e difamar”.

Também estavam presentes no ato a candidata a vice, Manuela d’Ávila, Dilma Rousseff, candidata ao Senado pelo PT, e o governador mineiro e candidato à reeleição pelo PT, Fernando Pimentel.

Questionado sobre o antipetismo nas eleições 2018, Haddad filosofou. “Antifascismo também é forte na sociedade brasileira”.

Haddad disse que a campanha seguirá pelo Brasil, conversando com os moradores dos bairros mais populares das grandes cidades, além de reforçar o trabalho nas cidades do interior.

O candidato do PT, PCdoB e PROS afirmou que também será dada atenção especial às redes sociais, “contra a difamação e a injúria”. “O candidato do PSL não tem compromisso com a democracia, não tem compromisso com a paz, não tem compromisso com a verdade.

O que está sendo feito nas redes sociais com relação às notícias falsas é criminoso, com injúrias e difamação às pessoas”. “A Constituição Federal do Brasil possui princípios muito sólidos, que estão sendo atacados, sobretudo pelo Bolsonaro.

O país precisa de uma reforma bancária e tributária.

E explicou que não pretende mexer com os princípios da Constituição Federal, mas como “com aquilo que é injusto: o sistema tributário e o bancário”.