Por Manuel Fernandes, no relatório da empresa Bites Na busca de explicações para a baixa perfomance de Fernando Haddad nas redes sociais, petistas, partidários do ex-prefeito fernando Haddad e analistas de ocasião começam a defendem como justificativa para o crescimento exponencial de fãs e seguidores de Jair Bolsonaro, robôs com uso de inteligência artificial e outros recursos computacionais.
O #Sistema_BITES acompanha o perfil de Jair Bolsonaro desde agosto de 2014 quando ele anunciou em entrevista ao O Estado de S.
Paulo (https://goo.gl/FavBYd) que seria o “candidato da direita na eleição de 2018”.
A variação da base de seguidores do candidato sempre se mostrou consistente desde então.
Em tecnologia quase tudo é possível e em busca de respostas para essa dúvida, BITES ouviu dois dos maiores especialistas do País em inovação e inteligência artificial.
O primeiro é o cientista e fundador do Porto Digital, Silvio Meira, que em diversas oportunidades já questionou a segurança das urnas eletrônicas, mas que no caso dos fãs e seguidores nos perfis de Bolsonaro tem uma visão diferente: “Nada é impossível em tecnologia, mas é muito pouco provável que robôs estejam alimentando os perfis oficiais de Bolsonaro com fãs e seguidores.
A eleição brasileira é grande demais para não ter muita gente vigiando ao mesmo tempo e em todas as direções.
Imagino que se algo estivesse acontecendo de muito errado, como a entrada de centenas de milhares de perfis por dia, alguém já teria chamado a atenção do Facebook e do próprio Google.” O segundo especialista é o PhD em Computação Natural e Inteligência Artificial, Leandro Nunes de Castro (https://goo.gl/V6ifyJ), diretor da Axon Data, companhia especializada em BigData. “Criar seguidores e fãs nesse volume pode ser até possível, mas pouco provável.
Haveria necessidade de uma estrutura computacional muito sofisticada, gente altamente qualificada e dinheiro.
E além disso, se houvesse a possibilidade, ela seria igual para todos.” Ninguém dúvida da existência de robôs operando dentro da Internet e nas redes sociais, mas a metodologia de BITES permitiu desde o início antecipar movimentos de opinião que se comprovaram nas pesquisas de intenção de voto.
A técnica utilizada para as análises sempre considerou dezenas de variáveis, alem de fãs e seguidores, e evitou víeis de confirmação, que na maior parte das vezes, baseado no senso comum, cria ilusões.
Os comentários são livres, mas os fatos são sagrados.