A pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 4 de outubro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), sustenta que o Índice de Medo do Desemprego caiu 2,2 pontos percentuais em setembro na comparação com junho e ficou em 65,7 pontos.

O indicador, que é 2,0 pontos inferior ao de setembro de 2017, está muito acima da média histórica, de 49,7 pontos. “Com a queda, o índice recupera parte das perdas registradas em junho, quando a insegurança da população aumentou por causa da greve dos caminhoneiros, ocorrida no fim de maio”, afirma a economista da CNI Maria Carolina Marques.

Foi no Sudeste que o medo do desemprego teve a maior queda.

Naquela região, o índice caiu 5,8 pontos entre junho e setembro e reverteu o aumento de 4,8 pontos registrado entre março e junho.

Mesmo assim, o medo do desemprego no Sudeste, que atingiu 64 pontos, é o segundo maior do país.

Os moradores do Nordeste são os que têm mais medo do desemprego.

Naquela região, o índice alcançou 73,1 pontos em setembro, valor que é 1 ponto menor que o de junho.

No Sul, o medo do desemprego aumentou para 62,7 pontos em setembro e está 0,8 ponto acima do registrado em junho.

Com isso, o medo do desemprego na região está acima do verificado no Norte/Centro-Oeste, onde o índice subiu 2,3 pontos entre junho e setembro e alcançou 60,9 pontos.

SATISFAÇÃO COM A VIDA O levantamento também mostra que o Índice de Satisfação com a Vida subiu para 65,9 pontos em setembro e está 1,1 ponto acima do verificado em junho.

Mesmo assim, o indicador continua abaixo da média histórica de 69,7 pontos.

A satisfação com a vida melhorou em todas as regiões.

No Norte/Centro-Oeste e no Sul, o indicador subiu 2,3 e 2,4 pontos, respectivamente, entre junho e setembro.

No Nordeste, o indicador subiu 1 ponto e, no Sudeste, o aumento foi de apenas 0,2 ponto.

No Norte/Centro-Oeste, o índice alcançou 67,2 pontos em setembro, o maior do país.

Esta edição da pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 22 e 24 de setembro.