O candidato de Lula, Fernando Haddad, deu uma entrevista na manhã desta quarta-feira (3/10) à rádio Jornal de Pernambuco.
Ele falou sobre o que acha ser diferença entre sua candidatura e a de Jair Bolsonaro (PSL), principalmente, no que se refere às questões de segurança pública e economia.
O candidato reclamou contra o que chamou de campanha sórdida feita pelo adversário no whatsapp. “São milhões de mensagens mentirosas sendo espalhadas entre a população.
Nós já conseguimos que o Supremo Tribunal Eleitoral retirasse algumas mentiras.
Mas é muito difícil conter essa onda mentirosa pelo whatsapp.
O Twitter, o Facebook, o Youtube são públicos, mas o Whatsapp é mais difícil.
Estamos fazendo corrida de gato e rato em função do que o Bolsonaro tem espalhado pelas redes, sobretudo no whatsapp”.
Haddad fez um apelo para os ouvintes. “Se vc receber uma mensagem anônima, denuncie.
Eles estão falando contra família, contra escola pública, contra professores.
Eles estão acusando de nas escolas tratar de temas com crianças sobre sexualidade.
Você, ouvinte, que receber denuncie, não deixe prosperar as mentiras.
Confundindo as pessoas de boa fé, com essa onda de boataria.
Se ele fosse valente, como diz que é, enfrentaria isso olho no olho”, afirmou.
Haddad chamou de fascismo as idéias de seu adversário. “Na Alemanha nazista e na Itália fascista, a população votou em pessoas parecidas com Bolsonaro, com seu discurso armamentista, que prega violência e a intolerância contra o negro e a mulher.
Essa intolerância gera mais violência. É uma ameaça à democracia, aos direitos das pessoas e a paz social do Brasil”. “Não se pode governar ameaçando fechar o congresso, aprovar uma nova constituição e não submeter ao Congresso Nacional, mas a referendo popular, como prega Bolsonaro.
O Congresso, com todos os defeitos, é um poder constitucional e não pode ser fechado em hipótese alguma”.