No programa eleitoral que vai ao ar esta noite de terça-feira, campanha de Geraldo Alckmin, do PSDB, já vai trazer a delação de Antonio Palocci contra Lula e o PT, de modo a atingir a campanha do adversário Fernando Haddad.
No desespero para subir nas pesquisas e ir ao segundo turno, o tucano aposta todas as fichas na delação do ex-petista.
Na peça, também bate em Bolsonaro, ao afirmar que é uma ameaça à democracia. “A esperança vai vencer o ódio”, disse, lançando um novo bordão.
Durante o dia, o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, recebeu apoio da União Geral de Trabalhadores (UGT) e do Sindicato dos Padeiros de São Paulo.
Ele disse que estava celebrando o crescimento da terceira via nestas eleições, lembrando que ontem recebeu também o apoio dos governadores de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira, e do Espírito Santo, Paulo Hartung, ambos do MDB. “A terceira via está crescendo.
Ontem recebemos apoio de importantes nomes que nem sequer são do meu partido ou coligação.
Hoje, de uma das maiores centrais sindicais do país.
Pesquisa que vale é a de 7 de outubro, é voto na urna”.
Alckmin prometeu a união do Brasil para retomar o crescimento da economia. “O país só cresce com as reformas.
A primeira delas, política.
A segunda, tributária, porque vivemos em um manicômio de impostos.
A terceira da Previdência, para combater os privilégios, e a quarta, de Estado, já que a máquina pública não cabe no PIB”, disse.
Na saída do evento, questionado sobre o apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) a Bolsonaro, Alckmin foi taxativo. “Trata-se de uma manifestação desrespeitosa.
Eu sou agricultor e não fui consultado.
Há parlamentares agricultores que não foram consultados.
Foi uma manifestação individual e totalmente fora de hora.
Lamento profundamente”.