Julio Lóssio, candidato ao governo de Pernambuco pela Rede Sustentabilidade, não esteve fisicamente presente nos atos de apoio ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) neste domingo (30), mas esteve representado por máscaras na carreata pró-Bolsonaro organizada pelo Coronel da Força Aérea Brasileira Marcos Koury.

A Executiva Nacional da Rede pediu a expulsão de Lóssio do partido depois que ele recebeu apoio do Coronel Meira (PRP), defensor da candidatura de Jair Bolsonaro em Pernambuco.

LEIA TAMBÉM » Lossio diz que reação da Rede a apoio de Meira atrapalha Marina » Rede Sustentabilidade acusa Lossio de infidelidade e pode expulsá-lo » ‘Eu estava em uma campanha isolada (na Rede)’, diz Lossio ao receber apoio de aliados de Bolsonaro » Bolsonaro ganha espaço em palanque de Marina em Pernambuco Na última sexta-feira (30), Lossio disse que não havia sido convidado para o ato e que não responderia “traição com traição” sobre sua presença na carreata. “Não fui convidado ainda.

Eu sou da Rede e não vou pagar traição com traição.

Fico muito feliz com o apoio recebido dos eleitores de Bolsonaro, dos eleitores de Haddad, de Amoêdo, mas não vou pagar traição com traição.

O partido pediu a (retirada) minha candidatura, você não acha que isso é traição?”, respondeu.

O ex-prefeito de Petrolina aproveitou sua primeira participação em debates com candidatos a governador nessa sexta-feira (28) para agradecer o apoio recebido do Coronel Meira (PRP) e dos eleitores de Jair Bolsonaro (PSL). “Queria aqui agradecer muito a você Coronel Meira, a você Gilson, o apoio que me deram.

A todos os eleitores de Bolsonaro, a todos os eleitores de Amoêdo que estão sem candidato a governador, aos eleitores de Ciro Gomes que podem não estar satisfeitos com a candidatura que tem em Pernambuco, a todos aqueles que queiram somar a nossa bandeira”, disse Lóssio.

Na quarta-feira (19), Julio Lóssio participou do anúncio oficial do apoio do coronel Luiz Meira (PRP), candidato a deputado federal, e do empresário Gilson Neto (PSL) à sua postulação.

Os dois são aliados de Jair Bolsonaro e queriam montar um palanque para o presidenciável do PSL em Pernambuco.

O coronel Meira chegou a lançar sua pré-candidatura ao governo do Estado e Gilson Neto ao Senado, mas os seus partidos rifaram as postulações.

Lóssio esperava com o apoio conseguir votos do eleitorado de Bolsonaro e somar aos dos eleitores da ex-senadora Marina Silva (Rede), a quem reforçou que continuava a apoiar.