Dois anos depois de Dilma Rousseff (PT) sofrer impeachment e Michel Temer (MDB) assumir o poder, o presidenciável petista, Fernando Haddad, foi questionado neste domingo (30), no debate realizado pela TV Record, sobre as alianças com os emedebistas nos estados.
O partido apoia o governador Renan Filho (MDB) em Alagoas e Haddad esteve com o senador Eunício Oliveira (MDB) no Ceará.
O questionamento foi feito por Guilherme Boulos (PSOL), aliado do ex-presidente Lula (PT).
O candidato do PSOL criticou os apoios.
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Nós temos uma responsabilidade, a antipolítica tem alimentado saídas autoritárias.
Você pode até ganhar uma eleição, mas nem toda vitória eleitoral é uma vitória política.
Não vamos derrotar o golpe de mãos dadas com golpista, com Eunício, com Renan”, afirmou ainda. “Daqui a pouco você pode até chamar o Meirelles”, ironizou Boulos.
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O candidato também alegou que está no mesmo campo que Boulos e Ciro Gomes (PDT).
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula » Em debate, Haddad busca afastar Temer e Marina questiona aliança com Renan » Ibope: No segundo turno, Bolsonaro perde para Ciro, Haddad e Alckmin O petista ainda afirmou que em Alagoas Renan Filho lidera as pesquisas de intenções de voto e no Ceará Eunício é apoiado por Camilo Santana (PT), aliado de Ciro. » Ciro: ‘Até o Haddad saber onde fica Salgueiro já acabou os quatro anos de mandato’ » Povo não sabe quem é ‘Andrade’, diz Ciro sobre Haddad » Paulo Câmara diz que foi vaiado por ‘turminha de Temer’ em ato com Haddad » No Recife, Haddad critica Bolsonaro e Mourão a 15 dias do 1º turno » Em ato com Haddad, Paulo Câmara e família Campos são vaiados “Democracia exige tolerância”, disse Haddad. “Vetei o acordo com Eunício”, defendeu Ciro Gomes. “Não aceito o apoio dele porque é corrupto.
Você foi lá e fechou aliança com ele despudoradamente.
Não é porque tem aliança com o PT, não”. “Eu fiz uma visita ao presidente do Congresso.
Não fiz acordo com ele, não”, respondeu Haddad, em seguida.