No informe da empresa bites, que acompanha as eleiões de 2018 nas redes O deputado Jair Bolsonaro chegou na manhã de hoje, sábado, 29, ao patamar de 12,2 milhões de seguidores nos seus perfis oficiais no Twitter, Instagram, Facebook e Youtube.
Em relação ao período anterior, a base de aliados digitais do candidato cresceu 4,25%.
Fernando Haddad variou 4,87% e hoje o petista tem 1,6 milhão de fãs.
O menor crescimento, entre os quatro nomes com melhor colocação nas pesquisas, foi de Marina Silva (0,28%), seguida de Geraldo Alckmin (0,81%).
Ciro Gomes cresceu 6,77% com a adição de 80.298 fãs aos seus perfis, atualmente com 1,2 milhão de seguidores.
Nos últimos sete dias, Bolsonaro, que se tornou alvo da artilharia dos adversários, conquistou 499.928 fãs e seguidores nas redes sociais.
Esse resultado é 2,7 vezes maior que a soma das adesões digitais aos outros quatro candidatos.
Haddad, por exemplo, ganhou 78.490 no período analisado.
Alckmin cresceu 17.702 e está com 2,2 milhões de seguidores e fãs.
Marina conquistou 12.541 e, mais uma vez, Ciro demonstrou algum fôlego ao adicionar 80.298 aliados nas suas redes. #elenão enfrenta #todoscombolsonaro Até às 13h de hoje, os internautas brasileiros com perfis no Twitter produziram 6 milhões de posts nessa rede social.
Entre as dez hashtags mais utilizadas até aqui, cinco têm relação direta com o embate entre os aliados de Jair Bolsonaro e o movimento #Elenão.
Quatro (#elenão, #épelavidadasmulheres, #elenao e #elenunca) foram associadas em 109.811 tweets.
A #todoscombolsonaro em outros 72.283.
Nesse momento, os dois lados estão ocupando as primeiras posições no Trending Topics Brasil.
Dos perfis em defesa do candidato do PSL, 62% estão associados a homens, segundo o algoritmo do #Sistema_BITES.
No caso do bloco contrário, 55% dos posts foram produzidos até aqui por perfis femininos, considerando a mesma metodologia.
Nos próximos dias, as duas bolhas algorítmicas dos aliados e adversários de Bolsonaro irão produzir conteúdo em escala exponencial e a polarização nas redes poderá chegar às ruas, como aconteceu na época do impeachment de Dilma Rousseff.
As ações de pressão já estão impactando os candidatos a deputado federal e estadual.
Em um dos grupos no WhatsApp pró-Bolsonaro, os integrantes já estão indicando os candidatos proporcionais que são contrários à nome do PSL numa espécie de advocacy com objetivo de constranger os futuros parlamentares.