As imagens circularam em diversos grupos de WhatsApp, desde o começo da semana.
Sem alarde, a Polícia Federal já estava investigando o suposto crime eleitoral no qual militantes do PSB estariam panfletando imagens de Lula candidato ao lado de Paulo Câmara, em Casa Amarela.
Na última segunda-feira (24), por volta das 11h, o estudante de Direito Olivaldo Felix Filho gravou em seu celular um vídeo em que um funcionário da Prefeitura do Recife aparece coordenando atividades de campanha para o PSB no bairro de Nova Descoberta – Zona Norte do Recife.
O suposto crime foi registrado pelo universitário no Pardal, sistema de recebimento de denúncias do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
O estudante, que é eleitor de Bolsonaro, registrou sua queixa também em cartório e foi chamado a prestar depoimento à Polícia Federal, na manhã da quarta-feira (26). É possível que o TRE tenha pedido uma perícia à PF, considerando que o PSB alegou, por meio de advogados, de que a gravação havia sido realizada antes, não agora, quando o TSE ainda analisava se o ex-presidente poderia ser candidato ou não.
O primeiro partido a reclamar da ação foi o PSL de Jair Bolsonaro, por meio do advogado Bebiano, justamente para evitar o crescimento das intenções de voto em Haddad, evitando que vá ao segundo turno.
Acompanhados da equipe de advogados do jurídico da coligação, Armando Monteiro, candidato a governador, Mendonça Filho e Bruno Araújo, candidatos ao Senado, conversaram com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Luiz Carlos Figueiredo, registrando a denúncia e solicitando providências da Justiça Eleitoral.
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