Depois do debate da TV Jornal, nesta terça-feira, alguns socialistas revidaram, sob anonimato, uma das críticas feitas pelo candidato Maurício Rands, do Pros, adversário de Paulo Câmara, do PSB.
Rands criticou a PPP do Saneamento, realizada pela Compesa. “Onde ele trabalhava quando as regras da PPP foram feitas por Eduardo Campos?
Não era na Casa Civil do governo do Estado”, observaram.
Parte integrante dos trabalhos para a Parceria Público-Privada (PPP) da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) no governo Eduardo Campos (PSB), Rands foi questionado por Dani Portela (PSOL) sobre a eficiência da PPP que pretendia universalizar o serviço de saneamento na RMR.
Em resposta, reconheceu problemas na licitação. “Essa Parceria Público-Privado está quase parando porque houve problemas com as empresas que foram contempladas na licitação.
No meu governo, iremos rever os modelos de licitações, mas vamos prosseguir atraindo recursos do setor privado para somar aos recursos públicos.” Participando do debate realizado pela TV Jornal com os candidatos ao governo do Estado de Pernambuco, o candidato Maurício Rands (PROS) prometeu a construção de duas grandes obras: uma ferrovia que ligará o município de Goiana ao Complexo Industrial de Suape, localizado no município de Ipojuca, no Grande Recife; e a duplicação da BR-232 e sua continuação de São Caetano, no Agreste, até Petrolina, no Sertão, totalizando 562 quilômetros entre os dois municípios.
Com um déficit primário para 2019 previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias é de R$ 102 milhões, Rands afirma que a solução é vender ativos do Estado para financiar os projeto.
A venda de ações da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás) foi utilizada como exemplo. “Essas ações precisam ser melhores avaliadas, mas estima-se algo de R$ 500 milhões.
Com esse recurso, eu posso alavancar investidores estrangeiros para fazer a construção desse ferrovia”.
Um ataques fortes do candidato foi o embate com governado Paulo Câmara (PSB) sobre a política de drogas.
Após o socialista ser questionado sobre a queda dos recursos do programa Atitude, que presta assistência a dependentes químicos, Rands disse que a atual gestão era “convencional” na Segurança Pública. “É um governo que dialoga intramuros.
Por isso, tem tanta mortes ligadas às drogas (mais de 70% no mês de agosto).
Faltou audácia para atacar a prevenção, a repressão qualificada.
Faltou criatividade e força”.