No dia em que o levantamento CNI/Ibope mostrou que 82% dos brasileiros consideram o atual governo Michel Temer (MDB) como “ruim” ou “péssimo”, sendo essa a pior avaliação desde o início do governo, o ex-ministro das Cidades e autor do voto decisivo para o impeachment de Dilma Rousseff (PT) disse que a popularidade da petista e de Temer se trata de um “empate técnico de ruindade”.

Bruno Araújo (PSDB) ainda afirmou que em um possível segundo turno não caminha ao lado do PT e não descartou apoio a Jair Bolsonaro (PSL). “O Temer que só tem de 3 a 6% de ótimo/bom, e a Dilma que teve 9% é um empate técnico de ruindade, o PT escolheu Dilma”, disse o tucano, que é candidato a senador por Pernambuco, ao ser perguntado sobre a possibilidade de apoiar o PT em um provável segundo turno entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL).

Bruno não descartou a possibilidade de o PSDB apoiar Bolsonaro em um segundo turno contra o candidato do PT. “Uma coisa é certa: eu não voto no PT.

Eu sou um agente que tem algum grau de influência dentro do partido e eu não ando com o PT”, afirmou.

Em junho deste ano, o porcentual de impopularidade de Temer era de 79%.

Já a população que avalia a administração atual como boa ou ótima manteve-se em 4%, a mesma observada em junho.

Araújo foi um dos principais articuladores do impeachment, integrando o grupo intitulado G8, e foi o voto decisivo pela admissibilidade do processo contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Ele foi o 342º a votar a favor da abertura do processo, o que representa dois terços da Câmara.

Em maio de 2016 Bruno Araújo (PSDB) assumiu o ministério das Cidades após a nomeação de Michel Temer como Presidente da República interino e votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do então presidente, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.