Ministro do governo Lula (PT), o presidenciável Ciro Gomes (PDT) atacou o Partido dos Trabalhadores no debate promovido por SBT, UOL e Folha de S.
Paulo nesta quarta-feira (26). “Se puder governar sem o PT, eu prefiro”, afirmou. “O PT nesse momento é muito grave, transformou-se numa estrutura de poder odienta que acabou criando Bolsonaro, uma aberração”.
Em seguida, o candidato petista, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, rebateu. “Poucos meses atrás me convidava para vice-presidente na chapa e chamava de dream team.
Não é assim que se faz política”, afirmou.
LEIA TAMBÉM » Sem pontuar, Daciolo faz ‘ato profético’ e diz que ganha 1º turno com 51% » Em debate, Boulos compara Alckmin a Sérgio Cabral Enquanto Haddad está subindo nas pesquisas de intenção de voto, chegando a 22% na última Ibope realizada em parceria com o Estadão e a TV Globo, Ciro se manteve em 11%.
O petista abriu vantagem sobre o pedetista.
Ciro Gomes também foi questionado sobre o MDB. “O MDB no meu governo será destruído pelos caminhos democráticos que eu puder movimentar”, afirmou.
Apesar disso, citou três nomes do partido que classifica como decentes, entre eles o deputado federal pernambucano Jarbas Vasconcelos, candidato ao Senado em chapa oposta à do PDT em Pernambuco.
Além dele, falou no senador Roberto Requião (PR) e no ex-senador pelo Ceará Mauro Benevides.
Nas considerações finais Ciro se colocou como alternativa a Bolsonaro e ao PT. “Se você é eleitor de Bolsonaro porque não quer votar no PT, desculpa, nós não concordamos”, afirmou. “O Brasil não aguenta mais essa polarização.
As pesquisas indicam que eu ganho no segundo turno, mas para isso preciso estar no segundo turno”.
Alckmin Geraldo Alckmin, candidato do PSDB, usou a mesma estratégia. “Nem o PT, que é o responsável por tudo isso, voltar nem o outro candidato da discriminação, que não vai levar a nada a não ser à violência”, afirmou o tucano.