Dani Portela Candidata ao governo de Pernambuco pela coligação A esperança não tem medo (PSOL/PCB) Hoje (domingo) eu tive a sensação de Deja vu.

Ao assistir os vídeos da Marcha da família com Bolsonaro, na avenida Boa Viagem, me senti de volta em março de 1964, na Marcha da Família com Deus e pela Liberdade, um marco para a nossa retirada de direitos.

As frases raivosas, o ódio e o desrespeito com mulheres, negros, LGBTQI+ prenunciam momentos em que a nossa democracia tão jovem e reconquistada com tanta luta é posta em risco.

Esse projeto de poder é fascista, antidemocrático, racista.

Como uma candidatura de mulher, de esquerda e feminista, não posso deixar de repudiar a reprodução de conteúdos odiosos em carros de som.

Em um estado onde, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública, mais de 25 mil mulheres sofreram violência doméstica este ano, é lamentável que grupos sigam reproduzindo a lógica machista de controle sobre o corpo da mulher.

E é pela vida de todas as mulheres que reforço a necessidade de nos unirmos contra esse projeto de poder.

Estaremos juntas, no dia 29 de setembro, na Praça do Derby.

A revolução será feminista ou não será.