Adriana Rocha (REDE), candidata ao Senado, foi questionada em sabatina no programa Resenha Política, da TV JC, sobre seu posicionamento a respeito do aborto.
A candidata falou da legislação que versa sobre o tema e disse que membros do Poder Legislativo não devem defender uma pauta pessoal a respeito do assunto.
LEIA TAMBÉM » Rede entra nesta segunda no TRE com pedido para barrar Julio Lossio, após apoio de bolsonaristas » Julio Lossio ignora Rede e marca eventos de campanha normalmente » Em provocação à Rede, Julio Lossio repete slogan de Bolsonaro em carro de som na marcha de Boa Viagem » Dirigente da Rede sai em defesa de Lossio e não poupa nem Marina Silva “Antes de tudo eu sou uma jurista e a legislação que versa sobre a interrupção da gestação é uma legislação que data de 1940, onde a mulher não tinha o posicionamento que ela tem hoje”, afirmou. “A pergunta não se dirige à Adriana mulher, não é ‘Adriana você faria um aborto?’, isso vai ter uma resposta, porque eu tenho minhas convicções, sou uma pessoa cristã, tenho meus valores, minha história, tenho inclusive minha situação de vida que daria uma outra resposta”, disse Adriana que foi mãe aos 19 anos. » Antônio Campos vê ação do Palácio na expulsão de Julio Lossio da Rede » Rede expulsa Julio Lossio e pedirá retirada da candidatura ao governo » Rede decide nesta sexta se abre processo contra Julio Lossio A postulante contou que a postura de um parlamentar não deve ser uma defesa de convicções pessoais. “Como membro do legislativo eu não devo defender uma pauta pessoal minha eu devo defender uma estrutura de Estado que eu acredito”. “A gente precisa construir um discurso coerente de dizer ‘olha não sou eu que vou dizer a Maria, Josefina, Severina o que ela deve fazer, mas eu como Estado devo dizer: quer gestar?
Então você vai ter o apoio de uma saúde pública de qualidade, isso é uma política pública de Estado séria e não simplesmente a criminalização”, destacou.
Adriana Rocha ainda comentou a postura de Marina Silva, candidata da Rede ao Planalto, sobre o tema. “Marina tem também suas convicções religiosas, ela tem uma dificuldade de expor essa pauta, isso é verdade, esse talvez é um ponto onde a gente tem alguma divergência mas eu continuo entendendo o posicionamento dela”, concluiu.