Em recente posicionamento, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, criticou a gestão Paulo Câmara à frente do Governo de Pernambuco.
O aliado de Paulo Lucas Ramos, de Petrolina, diz acreditar que alguns pontos merecem ser esclarecidos para que os leitores tenham uma visão completa da situação local e estadual.
Veja abaixo a nota oficial que ele produziu.
Lucas Ramos Deputado Estadual - PSB É de se entender a euforia da oposição “água e sal” de Pernambuco.
Ver diminuir a diferença na última pesquisa veiculada é um sopro de esperança para quem estava pronto para jogar a toalha.
Difícil é aceitar os argumentos apresentados para justificar a formação de um palanque que tem a cara de Temer, presidente de maior rejeição da história da nossa democracia.
Senão, vejamos: o Hospital da Mulher ainda não foi construído em Petrolina por causa da política desastrosa do Governo Federal e do subfinanciamento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Os valores repassados para os estados e municípios constantes na tabela de procedimentos não sofrem reajustes há 19 anos.
Eles tiveram oportunidade de mudar esse quadro e nada fizeram.
Teria sobrado mais dinheiro na conta do estado para fazer obras como mais Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) se a União não tivesse boicotado Pernambuco liberando a conta-gotas recursos de convênios já celebrados.
Ou ainda liberando recursos para financiar novos projetos - seja a fundo perdido ou até mesmo a título de empréstimo.
Mas nada fizeram.
Pelo contrário, o que ofereceram aos pernambucanos foi a extinção da CIDE em um esforço ineficiente de conter a alta no preço do diesel que eles mesmos autorizaram, com a política de paridade internacional.
Esqueceram que a medida afeta diretamente os cofres de estados e municípios que recebem 30% da arrecadação desse imposto.
Isso sem falar no aumento do combustível.
Petrolina paga hoje a gasolina mais cara do Brasil graças à política desastrosa implantada pelo então ministro de Minas e Energia Fernando Filho que - pasmem - é petrolinense.
Responsável também pelo aumento do gás de cozinha, obrigando milhares de famílias a voltarem a utilizar lenha e álcool na cozinha em suas residências.
Isso provocou uma súbita elevação no número de acidentes domésticos, congestionando as Unidades de Pronto Atendimento e Hospitais com vítimas de queimaduras graves.
Ou ainda, nos milhares de desempregados na indústria naval, a partir do sucateamento do estaleiro Pernambucano que levaram os investimentos para a China.
Estas foram as “grandes obras” que a turma do Temer deixou em nosso estado e o que vemos hoje é um time que trabalha para desconstruir todos os avanços que conquistamos.
Esse grupo poderia estar servindo ao povo com altivez.
Mas a realidade é que escolheram ser coadjuvantes de um governo que trabalhou de costas para os pernambucanos e brasileiros.
O ex-governador Eduardo Campos precisou de oito anos para deixar Pernambuco pronto para o futuro, com melhor qualidade de vida para todos.