Seis anos depois de disputar a Prefeitura do Recife e ser derrotado por Geraldo Julio (PSB) em um pleito que dividiu o PT, o senador Humberto Costa, candidato à reeleição, admitiu ter sido um “grande erro”. “Que eu cometi, mas fui induzido a cometer também”, disse.

Em 2012, o prefeito era João da Costa, hoje candidato a deputado estadual pelo PT.

Ele quis tentar a reeleição e, após um processo de prévias contra o ex-deputado federal Maurício Rands - atualmente candidato a governador pelo Pros -, quem acabou como o nome do partido foi Humberto. “No fim, a direção nacional do PT achou que o ideal seria ter um terceiro nome, como se pudesse representar um consenso”, explicou. “O ideal era que o próprio João da Costa pudesse ser o candidato”.

LEIA TAMBÉM » Humberto Costa diz que Mendonça Filho é ‘caluniador contumaz’ » Humberto defende Marília: ‘é coisa de eleição e depois vai ser arquivado’ » Humberto espera apoio de Ciro e diz que PT pode marchar com ele no 2º turno Questionado se o caso pode ser comparado ao da vereadora do Recife Marília Arraes, negou.

Marília teve a candidatura rifada pelo PT em nome da aliança com o PSB.

Dois dos articuladores para isso foram Humberto e João da Costa. “Aquela aliança com o PSB, mesmo que não seja formal, permitiu que construíssemos no Nordeste um cinturão pró candidatura do PT, que agora está se manifestando”, avaliou.

Para o senador, a aliança contribuiu com o crescimento de Fernando Haddad (PT) nas pesquisas de intenção de voto.

Humberto ainda negou que possa deixar o Senado, caso seja reeleito, para voltar a se candidatar à prefeitura ou ao governo. “Não tenho mais nenhum interesse na eleição municipal nem para o governo.

A minha cota no Executivo dei como secretario, ministro”.

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