Milton Coelho (PSB), ex-secretário estadual de Administração e candidato a deputado federal, se pronunciou sobre ter sido indiciado pela delegada Patrícia Domingos por suposto crime de peculato nesta quarta-feira (20).
Ao Blog de Jamildo, Milton disse que não existem provas contra ele e que a delegada quer lhe destruir politicamente. “Essa denúncia foi aberta com base em uma denúncia anônima de que a jornalista Roberta Jungmann seria funcionária fantasma de meu gabinete.
A jornalista é funcionária de carreira do Estado há 32 anos, e passou a ser lotada na SAD em 2015, onde ficou até 2016, quando tirou licença prêmio”, contou. “Depois a delegada pediu a relação de todos os funcionários comissionados de meu gabinete e mandei todos.
Todos trabalhavam e ela não encontrou um só funcionário fantasma”.
O ex-secretário estadual disse que não existem provas contra ele e que a delegada quer lhe destruir politicamente. “A não ser o desejo dela de me acusar e de me destruir politicamente.
Não há uma só prova contra mim e não há crime de peculato”.
Coelho afirmou ainda que nunca foi ouvido pela delegada. “Por fim, vou denunciar a delegada ao Ministério Público e à corregedoria, ela nunca me ouviu, o inquérito é falso.
Ela está atribuindo a condição de faltoso a servidores que trabalhavam”. “O que ela quer é me destruir politicamente”, completou.
Confira a nota: 1 - O inquérito foi aberto com base em informação anônima de que a servidora Roberta Jungman, conhecida colunista, fora funcionária fantasma no gabinete do Secretário de Administração (SAD).
A referida jornalista é funcionária de carreira do Estado há 32 anos, e passou a ser lotada na SAD em 2015, onde ficou até 2016, quando tirou licença prêmio. 2 - a partir dessa denúncia falsa, a Delegada pediu a relação de comissionados e concluiu , por conta própria, que deveria investigar a presença regular no trabalho de mais alguns servidores. 3 - o que reforça ainda mais a falsa capitulação de peculato, conforme vem sendo divulgado, pois trata-se de investigação de suposta falta de frequência de alguns servidores ao trabalho. 4 - é falsa a informação anônima porque os servidores trabalham com frequência normal e não há nada que prove o contrário das apurações constantes do inquérito. 5 - desafio a qualquer autoridade ou cidadão apresentar prova por desvio ou apropriação de bens ou dinheiro público envolvendo meu nome.