O coronel Meira, ex-candidato a governador rifado pelo PSL e hoje candidato a deputado federal pelo PRP, justificou o apoio dos bolsonaristas ao candidato da Rede ao governo do Estado Julio Lossio como algo natural. “A direita estava órfã (nestas eleições).
Não podia ficar só neste joguinho (de candidatos de esquerda, como PSB e PTB)”, afirmou, em evento ao lado de outro aliado de primeira hora de Bolsonaro em Pernambuco, o empresário Gilson Machado Neto, do PSL, igualmente rifado da disputa pelo Senado dentro do próprio partido.
No evento, em quem abriram uma crise no partido de Marina ao colar a imagem de Bolsonaro no ex-prefeito de Petrolina, Meira e Gilson Machado deixaram claro que atribuem o insucesso nas postulações ao grupo de Paulo Câmara, do PSB. “Eu queria ajudar e por isto saímos candidatos.
Foi ai que Gilson Machado disse que topava sair ao Senado, mas não podemos.
Todos já sabem, não adianta repetir (referência a Luciano Bivar na formulação das estratégias).
Fomos também proibidos de sair federal, mas graças a Justiça estamos aqui, como candidato a federal.
O ditador pensa que é dono de Pernambuco, mas Pernambuco é dos homens de bem”, afirmou. “Nós vamos com Julio Lossio porque ele é um homem de bem.
Aqui não tem dinheiro na jogada, não tem toma lá da cá, é pelo bem de Pernambuco. aqui temos as candidaturas alinhadas e estamos independentes (Lossio oficialmente tem que pedir votos para Marina)”, diz. “Julio Lossio nunca se aproveitou das tetas do Estado”. É um homem de bem e crítico das oliguarquias” Nestas eleições, Meira faz dobradinha com a mulher de Lossio, Andréa Lossio, do PV, que saiu para deputada estadual.
No vento, o coronel da PM aposentado disse que, no segundo turno, tinha certeza que ele votaria em Bolsonaro.
No seu discurso, o candidato a deputado federal reclamou que as fronteiras estariam abertas e que os bandidos estariam fazendo o que queriam. “Os números (do Pacto pela Vida) são enganosos.
Os números são maquiados.
Eu não falo mentira, eu não me aproveito do momento.
Os policiais estão a pé, não contam com guarnição, para não ter ocorrência em tempos de eleição.
São informações que eu recebi de oficiais da PM”, disse. “A intervenção do Rio de Janeiro deveria ser aqui, mas a máquina de maquiar (os dados do Pacto pela Vida) está funcionando” “Temos que dar um não às oliguarquias e as mesmas famílias. É tudo farinha do mesmo saco, esse povo que está ai”