O plano do PT e do PSB é arrastar a disputa para o segundo turno e barganhar o apoio do PSDB.

De acordo com informações que já são manifestadas publicamente, na Folha de São Paulo, “analistas experimentados acham que a possibilidade de Jair Bolsonaro levar no primeiro turno tornou-se real”. “A possibilidade assusta o PT, que imagina que, no segundo turno, teria tempo de formar um arco de alianças para ampliar seu eleitorado.”, citou o site Antagonista.

Neste contexto, já tem gente sendo rifada.

Carlos Siqueira Presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro - PSB O Partido Socialista Brasileiro (PSB) deliberou, em seu Congresso Nacional, Eleitoral realizado no dia 5 de agosto do corrente ano, que apoiaria candidaturas de centro-esquerda nas eleições presidenciais, uma vez não se apresentaria ao pleito com projeto próprio.

Na mesma oportunidade, o partido definiu que não admitiria em hipótese alguma apoio a candidaturas de direita do espectro político-partidário, com destaque para aquela liderada por Jair Bolsonaro.

Cumpre observar que o Congresso Nacional, instância decisória máxima no âmbito do PSB, estabeleceu por meio da Resolução Política ser vetado […]rigorosamente a qualquer membro ou seção partidária, o apoio à candidatura do deputado Jair Bolsonaro […]pelo que ela representa de ameaça à democracia e aos direitos humanos.

Neste contexto, a decisão do senhor prefeito de Chapecó, Santa Catarina, Luciano Buligon, de apoiar o candidato do Partido Social Liberal consiste em iniciativa que afronta decisão colegiada máxima do PSB, fato que enseja a expulsão sumária.

Considerados, portanto, a gravidade da situação que se apresenta e a fidelidade histórica do PSB a seus princípios programáticos e político-ideológicos, que não admite nem mesmo a mais remota proximidade com a extrema-direita, procedo à expulsão do Sr.

Luciano Buligon, dos quadros do Partido, ad referendum da Comissão Executiva Nacional.

Brasília-DF, 18 de setembro de 2018