Substituindo o ex-presidente Lula (PT), o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) foi o candidato que mais cresceu na pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14), encomendada pela TV Globo e pela Folha de S.
Paulo.
Em quatro dias desde o último levantamento, o petista passou de 9% para 13%, empatando com Ciro Gomes (PDT).
Apesar disso, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) lidera, com 26%.
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Em agosto, Haddad tinha 4%.
Já Ciro tinha 10% em agosto, cresceu para 13% no levantamento anterior e manteve o percentual.
Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou de 10% para 9%, percentual que também tinha 9% em agosto.
Marina Silva (Rede) vem caindo: tinha 16% em agosto, 11% na última pesquisa e agora tem 8%.
João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB) mantiveram 3% e em agosto tinham 2%.
Já Álvaro Dias (Podemos) começou com 4%, oscilou para 3% e agora continua com esse percentual. » Jarbas cresce e lidera disputa para o Senado na pesquisa Datafolha » Paulo cresce na Datafolha e fica com 34%; Armando tem 25% » Ibope: Marina perde votos entre mulheres e evangélicos, Bolsonaro cresce » Bolsonaro amplia liderança e chega a 26% na pesquisa Ibope Cabo Daciolo (Patriota), Guilherme Boulos (PSOL) e Vera Lucia (PSTU) mantiveram 1%.
João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram.
Brancos, nulos ou os que afirmaram que não vão votar em nenhum candidato caíram para 13% - em agosto eram 22% e depois diminuíram para 15%.
Seis por cento não sabem.
Rejeição Apesar de liderar a pesquisa, Bolsonaro também é o que tem maior rejeição: 44%.
Marina (30%), Haddad (26%), Alckmin (25%) e Ciro (21%) vêm sem seguida.
Vera Lúcia foi apontada por 19% como em quem não votariam de jeito nenhum.
Cabo Daciolo por 18%; Meirelles, Boulos e Eymael por 17%; Álvaro Dias por 16%; Amoêdo por 15% e Goulart Filho por 14%.
Todos são rejeitados por 4% e 2% votariam em qualquer um.
Cinco por cento não sabem.
Foram entrevistados 2.820 eleitores em 197 municípios entre os dias 13 e 14 de setembro.
A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
O nível de confiança da pesquisa é de 95%.
O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR 05596/2018.