O candidato a governador pela coligação PROS, PDT, Avante, Maurício Rands, criticou, nesta quinta-feira (dia 13), o que classificou de ‘ausência de verdade’ na campanha eleitoral em Pernambuco. “As grandes coligações faltaram com verdade ao surfar na onda da popularidade de Lula.
Paulo Câmara e Armando Monteiro não representam os valores que Lula representa no imaginário político entre todos”, afirmou, ao ser entrevistado pelo apresentador Rodolfo Kosta, da Nossa Manhã, na Rádio Olinda.
Maurício Rands foi deputado federal pelo PT por três mandatos consecutivos.
Na Câmara Federal, foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e líder do governo do ex-presidente Lula. “Mesmo assim, faço questão de falar francamente durante toda a campanha.
Todos sabem que o candidato é o ex-prefeito de São Paulo, Haddad”, disse, em um debate na Rádio Jornal, com o governador Paulo Câmara (PSB) e com o senador Armando Monteiro (PTB).
O candidato que Maurício Rands defende para a presidência da República é Ciro Gomes (PDT). “Ciro é único nordestino e um político que fala a verdade, com clareza”, defende. “Entre os eleitores, o ex-presidente Lula é a personificação dos valores da esquerda: igualdade social, o acesso a direitos, igualdade de gênero e defesa das minorias e pessoas em situação de vulnerabilidade.
São valores pelos quais eu sempre trabalhou.
Quando era estudante de Direito, fui estagiário da Comissão de Justiça e Paz, liderada por dom Hélder Câmara.
Fui defensor dos sindicatos de trabalhadores, no tempo da ditadura”, citou.
De acordo com sua assessoria, Rands quando foi secretário da OEA foi o titular da pasta de acesso a direitos pelas minorias em todos os 35 países das Américas. “A história está registrada.
Eu era ameaçado pela polícia, enquanto Paulo Câmara fazia concurso e, nesse mesmo tempo, Armando Monteiro cuidava de suas empresas”, comparou.
Maurício Rands em palestras no Rotary Club do Recife defendeu a necessidade de união entre os cidadãos para que os melhores políticos tivessem vez e voz. “Não podemos deixar a política, que é a arte de fazer o bem, no fundo do poço.
Precisamos resgatar os melhores valores”, disse.